Equipa do Politécnico de Leiria competiu em Itália

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A equipa de Formula Student do Politécnico de Leiria esteve a competir em Itália, onde apresentou um veículo com um sistema de combustível mais eficiente e dinâmico do que os tradicionais, que reduz a pegada ecológica através de “downsizing” do motor e da utilização de biocombustíveis.

A equipa competiu entre os dias 13 e 17 de julho e alcançou o 18.º lugar, apesar de ter participado apenas nas provas estáticas, devido a um contratempo. Com os olhos postos no futuro da equipa e de modo a garantir a continuidade do projeto, os membros mais recentes estão focados na organização e no desenvolvimento de um carro de corrida elétrico.

“Com o aparecimento das novas tendências do mercado automóvel, isto é, o desenvolvimento de motores de combustão interna mais eficientes e a eletrificação, surgiu a necessidade de aprender novas práticas e conceitos. Este veículo que esteve em competição em Itália começou a ser projetado em 2020 com o objetivo de criar um sistema mais eficiente e dinâmico e com menor pegada ecológica”, começa por explicar a equipa, que conta com 31 elementos, de diversas áreas curriculares, como engenharia automóvel, engenharia mecânica, engenharia eletrotécnica, gestão e comunicação/media.

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A criação do veículo foi dividida em quatro fases, nomeadamente: conceito geral do projeto; design do veículo; fabricação, com a realização dos componentes através de processos de fabrico convencionais, como soldadura e maquinações gerais feitas na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), e maquinações mais complexas realizadas através de empresas parceiras; montagem dos componentes do veículo e validação dos mesmos através de testes.

“A gestão dos recursos humanos é, sem dúvida, a maior dificuldade encontrada. Manter a motivação e o fluxo de trabalho da equipa é algo bastante desafiante e certamente não seria possível sem a ajuda de um conjunto de líderes de departamento que estão a full-time na gestão do projeto, sacrificando muitas vezes a vida académica e pessoal em prol do objetivo de construir um carro de corrida”, refere o líder da equipa, Henrique Amaral.

A competição em Itália dividiu-se em duas componentes: uma componente estática, onde são avaliados o projeto de engenharia e o plano de negócios, e uma componente dinâmica, onde se realizam corridas de sprint e de endurance.

“Tendo em conta que foi a primeira vez que esta equipa FSIPLeiria esteve presente numa competição, podemos fazer um balanço geral positivo da nossa prestação, com resultados aceitáveis para equipas estreantes nas provas estáticas. Foi uma enorme conquista termos conseguido chegar a uma competição internacional com um veículo construído por nós. De toda a experiência e de todos os erros cometidos, a equipa sai com o conhecimento e a informação necessária para melhorar nas próximas iterações”, acrescenta a equipa, focada também na implementação de sistemas de condução autónoma que permitirão a participação em eventos onde o piloto humano é substituído por um computador.

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