As pinturas corporais de Elisabeth Rocha

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928A5277O desfile de modelos pintadas que decorreu no foyer do CCC no passado domingo foi o momento alto de uma mostra fotográfica que está desde o início do mês no café do centro cultural.
A exposição Mil Linguagens de Expressão, da bodypainter Elisabeth Rocha, mostra o que acontece quando o corpo se transforma numa obra de arte, através de uma colectânea fotográfica dos melhores trabalhos que realizou desde que começou, há oito anos atrás.
Pelas 9h00 os artistas Elisabeth Rocha, Nuno Ventura, Cristiano Neves, Bruno Prates, Mara Pereira e Gil Martinho e as sete modelos que iriam ser pintadas, chegaram ao CCC. Daí até bem perto  das 15h00, quando se fez o desfile, foram mais de cinco horas de trabalho.
O resultado final eram seis autênticas obras de arte vivas, cada uma com um traçado bastante identificativo da linguagem do seu autor.
Enquanto que Elisabeth Rocha desenhou várias aves (pavões, mochos e patos mandarins) no corpo de Filipa Duarte, Bruno Prates, cartoonista que colabora com a Gazeta, fez a sua estreia neste campo, recriando os seus já famosos cartoons em Jéssica Camilo. Nuno Ventura escolheu fazer uma homenagem à artista mentora do projecto, Elisabeth Rocha, pintada no corpo de Inês Cheila, enquanto que Cristiano Neves optou por colorir uma mandala na barriga de Micaela Diniz.
Já Salomé Machado era a interpretação de Gil Martinho das pinturas de várias tribos africanas. A caldense Mara Pereira recriou a zona onde actualmente habita, a Mouraria, com o fado e os santos representados na estreante Melina Santos.
Uma das grandes surpresas da tarde foi Filipa Abrantes, que surgiu com um vestido criado por Hélia, da Arte Floral, com folhas naturais.
Elisabeth Rocha destacou que é importante que exista este tipo de eventos, até porque “é raro na zona Oeste haver este tipo de exposição e à-vontade com o corpo”.
A artista tem desenvolvido trabalho nesta área desde 2007, tendo conquistado o primeiro prémio no único festival nacional de bodypainting, em Vila Nova de Gaia. Daí para cá também já foi a alguns festivais internacionais na Áustria, tendo conseguido, como melhor registo, um 13º lugar.  I.V.

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