A Comissão Cívica de Utentes da Unidade Local Saúde Oeste emitiu um comunicado, na passada segunda-feira, onde alerta para a decisão da Direção Executiva do SNS que, de acordo com esta entidade, “insiste na decisão de não autorizar a cirurgia da mama, no nosso hospital, nas Caldas da Rainha”. Avança ter conhecimento que “uma das jovens médicas-cirurgiãs com competência na área, decidiu rescindir o contrato com o nosso hospital, para ir trabalhar num outro hospital do SNS”. Uma decisão que, a confirmar-se, “é muito preocupante porque contribui para a diminuição da oferta de cuidados, para a diminuição da diferenciação hospitalar, para a diminuição da capacidade formativa de novos especialistas e para a menor atractividade e fixação de novos profissionais”, concretiza a comissão em comunicado.
Desde abril deste ano que se encontra encerrada a unidade de cirurgia ao cancro da mama do Hospital das Caldas da Rainha que, para a comissão de utentes, constitui um “grave revés para as populações do Oeste, com implicações danosas numa camada afetada por uma doença oncológica que beneficia de um tratamento célere e de um acompanhamento próximo”. Esta entidade pretende agora fazer chegar o seu “desagrado e indignação” ao Ministério da Saúde.
Questionada pela Gazeta das Caldas sobre a suspensão da atividade cirúrgica no âmbito da neoplasia da mama, a ULS Oeste respondeu apenas que “a decisão mantém-se, não obstante as diligências desenvolvidas”. Também questionado o Ministério da Saúde, não respondeu até ao fecho da edição. ■
Comissão alerta para manutenção de fecho da cirurgia da mama nas Caldas
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