Pais garantem apoio para filhos após as aulas

0
546
O apoio já era disponibilizado há três anos, permitindo às famílias conjugar o horário de trabalho com o da escola dos filhos
- publicidade -

O Complemento de Apoio à Família possibilita a permanência das crianças na escola, após o término das aulas, com a dinamização de atividades e apoio ao estudo

Desde segunda-feira que 21 crianças do primeiro ciclo do Centro Escolar Nossa Senhora do Pópulo, nas Caldas da Rainha, permanecem no estabelecimento de ensino depois das aulas terminarem, às 17h30, e até às 19h00. Este Complemento de Apoio à Família (CAF) é prestado pela empresa Be Happy Be You e assegurado mensalmente pelos pais das crianças, juntamente com um seguro extra.
Por agora, e porque a grande maioria dos pais só necessita do serviço da parte da tarde, este está a funcionar entre as 17h30 e as 19h00. Mas, “o objetivo é, caso haja necessidade, ter os períodos da manhã e da tarde, temos é de ter um mínimo de crianças inscritas”, explica Raquel Ferreira, mãe e representante dos pais da sala do 4º B, sobre a possibilidade do CAF funcionar também antes das aulas, entre as 8h00 e as 9h00.
A empresa responsável já apresentou um plano de atividades, em que dois dias por semana serão destinados a apoio e os restantes para atividades lúdicas, que fomentem as competências das crianças.
“Agora estamos descansados”, refere Mafalda Vidal, lembrando o espanto com que receberam a informação, dias antes do início das aulas, de que este ano não haveria esta resposta, pois a entidade responsável pelas Atividades Entra-Curriculares (AECs), que prestava também este serviço nos anos anteriores, tinha mudado.
Estas mães não aceitaram um não como resposta e, contactadas as entidades competentes (Agrupamento D. João II, Câmara das Caldas e DGEST), ficaram a saber que se conseguissem um número de alunos suficiente, poderia haver uma possibilidade. Começaram logo a contactar os outros pais, a quem reconhecem o apoio prestado, totalizando 21 crianças inscritas para CAF. Da parte da autarquia tiveram a autorização para a utilização do espaço dentro do edifício escolar, onde serão dinamizadas as atividades com as crianças.
“Era uma mais valia que este centro escolar tinha e, ao tirarem-na ficámos de mãos e pés atados, tendo em conta que os ATLs têm custos muito elevados”, salientou Raquel Ferreira, acrescentando que, “para o ano letivo que vem, sabendo de antemão que há CAF, a minha filha vem para esta escola, se não houver irá para outra que tenha esta resposta, dentro da nossa área de residência”, concretizou. ■

- publicidade -