Simulacro de sismo testa meios na Infancoop

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Gazeta das Caldas
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DSC_0197A manhã de 21 de Abril foi agitada na Infancoop. Alunos, docentes e funcionários participaram num simulacro de um sismo de magnitude 6,8 na escala de Richter, que originou um ferido leve e três feridos soterrados dentro do edifício, que tiveram que ser evacuados. Depois dos primeiros socorros prestados às vítimas pelos elementos da própria instituição, os bombeiros das Caldas chegaram ao local com dois veículos de combate a incêndios, duas ambulâncias de socorro e um veículo de comando, para gerir a operação.
Montado o posto de triagem no recinto foi feita a avaliação das vítimas, enquanto os colegas assistiam ordeiramente a todo o teatro de operações.
José Silva, segundo comandante dos Bombeiros das Caldas, destaca que estes simulacros são importantes para testar as medidas de auto-protecção que instituições como a Infancoop possuem e preparar, sobretudo as crianças, para que “numa situação real não haja o medo”. Permitem ainda aos bombeiros testar a sua acção, de modo a que em caso de acidente real possam trabalhar em conjunto de forma mais célere e organizada.
Minutos antes do simulacro, os alunos do primeiro ciclo participaram numa acção de prevenção de sismos, dinamizada pelo responsável pela Protecção Civil caldense, José António Silva, e que terminou com a experiência sentida aquando de um sismo, na plataforma vibratória.
A plataforma de seis metros quadrados permite a simulação de um sismo de magnitude 6,8 na escala de Richter e tem percorrido as escolas da região em acções de sensibilização. Criada por José António, esta pode ser completada com uma outra de igual dimensão e que se encontra actualmente em Lisboa, de onde seguirá para Cascais, também para iniciativas de prevenção. O responsável já faz acções deste tipo há 10 anos e considera que as pessoas já vão estando sensibilizadas. Referiu que os sismos são fenómenos que se repetem e que, por isso, é importante que as pessoas estejam preparadas, “sabendo o que fazer antes, proteger-se durante, e socorrer depois do fenómeno”.
Para o presidente da Infancoop, Pedro Sequeira, estas iniciativas de prevenção junto das crianças são bastante importantes, até porque depois são replicadas pelos pais e familiares nas suas casas. “Temos esperança que quando forem adultos tenham atenção a estas situações”, concluiu.

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