Já está a circular o novo veículo de transporte da União de Freguesias. Tem 31 lugares e está ao serviço da comunidade
A União de Freguesias de N. Sra. do Pópulo, Coto e S. Gregório tem um novo autocarro com 31 lugares e que custou 136 530 mil euros. Pode voltar a assegurar o transporte de elementos das associações, coletividades e escolas em veículo próprio.
“O anterior veículo já não cumpria as exigências necessárias para o transporte das crianças e saiu de circulação no final de 2023”, disse o presidente da União de Freguesias de N. Sra. do Pópulo, Coto e S. Gregório, Pedro Brás, acrescentando que a aquisição do novo autocarro foi custeada em 50% pela autarquia e a outra metade pela União de Freguesias.
A aquisição foi feita, através de concurso público, à CaetanoBus que se dedica à fabricação, montagem e comércio de autocarros e que pertence ao grupo Salvador Caetano.
Houve um atraso de cerca de oito meses na entrega do autocarro e foi a CaetanoBus que custeou as despesas mensais da União, pagando o serviço de aluguer à Rodoviária. “Num mês, o custo chegou a ultrapassar os cinco mil euros”, disse o presidente da União de Freguesias, explicando que há serviços assegurados pela entidade que dirige e outros, fora do horário da União, em que os grupos asseguram o pagamento do gasóleo e do motorista. Têm, por exemplo, acordos com escolas, associações, clubes e ranchos folclóricos.
Presente na chegada do novo veículo, que foi benzido pelo padre Filipe Sousa, esteve o presidente Câmara, Vítor Marques que considerou que a União de Freguesias teve “uma atitude ousada” ao investir na aquisição do veículo. Pode, desta forma, “dar resposta a várias instituições”. Segundo o edil caldense “ficamos gratos por ter sido feito este investimento – que tem os seus encargos – mas que vai dar respostas que precisamos de dar no concelho”.
Por seu lado, Rui Sá, do departamento comercial da CaetanoBus justificou que o atraso de oito meses se deveu sobretudo “à falta de materiais para a construção dos autocarros”. Depois houve ainda algumas circunstâncias especiais como o facto da “nossa produção ter estado toda tomada pois vendemos novos autocarros necessários na altura das Jornada Mundial da Juventude”, rematou. ■