CDU quer ser a voz do povo na Câmara

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Luizinho Leal aponta para os 650 votos que dariam uma inédita eleição de um vereador da CDU, para ser a voz do povo

Há um número, 650, na mente de Luizinho Leal, candidato da Coligação Democrática Unitária (CDU), nada mais do que o número de votos de que necessita para acabar com o bipartidarismo do PSD e do PS no executivo camarário em Óbidos.
Este é o grande objetivo da candidatura da CDU para este domingo, assim como o reforço do número de deputados na Assembleia Municipal, que no último mandato foi de apenas um.
Luizinho Leal reconhece que não é um objetivo fácil e que até “seria inédito” ter um vereador na Câmara de Óbidos. “A CDU ainda não está devidamente implantada no concelho e há dois partidos que têm dominado nos últimos 40 anos. Se formos eleitos será uma agradável surpresa. Se não for, da minha parte fiz, elegante e satisfatoriamente, um papel de propor ideias novas às pessoas, com civismo e sem quezílias com os outros partidos, e isto já e uma vitória”, considera.

“Nos últimos 40 anos só houve dois partidos com vereação na Câmara e isso não é nada benéfico para o concelho”

Luizinho Leal

No entanto, o candidato acredita que há alguma “fragmentação partidária” que até pode ajudar a alcançar esse desígnio. Além disso, Luizinho Leal destaca a “abertura extraordinária” da coligação “para enriquecer a candidatura”, que é composta por 29 militantes e 73 independentes. E garante que, se atingir a fasquia dos 650 votos, “o povo terá uma voz na câmara, porque o facto de nos últimos 40 anos ter havido só dois partidos no executivo não é nada benéfico nem para o concelho, nem para os cidadãos”, afirma.
A candidatura da CDU tem realizado, sobretudo, ações de rua, dirigindo-se diretamente aos munícipes e os indicadores que tem recebido “são muito positivos”. “Entramos na casa das pessoas todas, que nos recebem com um civismo assinalável, e as achegas que nos dão são notórias, há sentimento de satisfação com o nosso projeto”, realça.
A coligação teve no Olho Marinho, no dia 17 de setembro, a primeira sessão pública, numa freguesia que é uma aposta mais forte para um bom resultado eleitoral e onde juntou cerca de 50 pessoas. ■