Títulos absolutos nas motos e nos automóveis ainda estão em jogo
É já este fim de semana, de sexta a domingo, que vai para a estrada a quarta edição da Baja do Oeste, a última prova do campeonato nacional de todo-o-terreno. O principal título nos automóveis está ainda em jogo e pode ficar para um piloto da região, o torriense João Dias.
Se nas duas rodas, o título absoluto já está decidido, nas restantes categorias ainda não se sabem quem são os campeões de 2024. Por isso, a prova organizada pela Escuderia Castelo Branco reveste-se ainda de maior importância pois será o palco de todas as decisões.
Nos automóveis, João Ferreira e João Dias vão discutir entre os dois quem será o novo campeão de Portugal. À partida para a última prova da temporada, os dois estão separados por 20 pontos, com vantagem para o piloto do Mini John Cooper Works Rally Plus. Candidatos ao triunfo absoluto estão, também, nomes como João Ramos, Gonçalo Guerreiro ou Tiago Reis. No T2, Eduardo Rodrigues entra em competição para celebrar a vitória no campeonato, enquanto Johanes Senders faz o mesmo entre os concorrentes no T8.
Nas motos, nos quads e nos SSV, a Baja Oeste Portugal volta a ter um estatuto de prova internacional. Além do campeonato nacional, a prova pontua para a FIM Bajas World Cup e para o Baja European Championship e há títulos de campeão também por atribuir.
Na sexta-feira, a prova arranca com o prólogo das motos, pelas 15 horas. No mesmo dia, a partida simbólica está marcada para as 20 horas, em pleno centro de Torres Vedras.
No sábado e no domingo, os automóveis e as motos percorrem de forma alternada os dois setores seletivos, com um total de cerca de 300 quilómetros, um deles que parte do Cadaval e termina no Bombarral e o outro decorre entre Torres Vedras e Vila Facaia. A organização preparou 12 zonas espetáculo onde o público pode assistir à prova em segurança.
A prova, que tem organização da Escuderia de Castelo Branco e apoio institucional dos seis concelhos que atravessa (Alenquer, Cadaval, Torres Vedras, Bombarral, Óbidos e Sobral de Monte Agraço), tem um orçamento que ronda os 250 mil euros.
A prova tem preocupações ambientais e é monitorizada a esse nível, enquadrando-se com as políticas de sustentabilidade da OesteCIM. Esses cuidados verificam-se ao nível da recolha e tratamento de resíduos quer ao nível do material rolante, como ao nível da intrusão no meio natural. As zonas espetáculo têm ecopontos e há o compromisso de todas as marcações começarem a ser retiradas imediatamente após a passagem da última viatura. ■