“Motivação e reconhecimento”

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Antes dos vos falar do assunto inevitável, quero informar que fiz duas perguntas ao governo. Primeiro sobre a Lagoa de Óbidos, nomeadamente sobre os possíveis impactos das dragagens na população de bivalves e respetivas consequências e limitações à apanha dos mesmos, assim como se estão previstas medidas de apoio aos pescadores e mariscadores (www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalhePerguntaRequerimento.aspx?BID=114644).

Já no que diz respeito ao Hospital das Caldas da Rainha, questionei sobre a eventual criação de uma Unidade de Cuidados Intensivos no CHO, nas Caldas da Rainha, visto que não fará qualquer sentido noutro local. www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalhePerguntaRequerimento.aspx?BID=114857
Num momento tão difícil e crucial neste combate pela vida reforço a minha posição tomada há tão pouco tempo sobre o não à Eutanásia.
O mundo mudou e neste contexto é fundamental interpretar como vai reagir a sociedade a este flagelo. A nossa convivência social foi colocada em causa por via da fragilidade posta a nú por esta pandemia.
Mas temos que olhar para o futuro e pensar o impacto que esta pandemia terá na economia. E nesta matéria, para além do cenário macro-económico ao nível mundial, estamos a falar na perspetiva micro económica do nosso País e aí tem de existir uma verdadeira política de apoio ao motor da nossa economia (as PME´s) assente em garantias reais de alivio financeiro às mesmas por forma a que estas resistam a este período sem sucumbirem. O apoio do governo tem de permitir assim que os trabalhadores mantenham os seus empregos para que continuem a consumir e a fazer circular a economia.
A verdadeira injecção de capital na economia tem de ser por esta via ou então com o encerramento de milhares de PME´s teremos um desemprego descontrolado e um cenário de pouca esperança para milhares de portugueses. Espero que este governo para além dos “cuidados paliativos” para as empresas ( com linhas de crédito que trazem mais despesa) apresente um verdadeiro pacote de apoio à economia real.
Não resisto, no entanto, a relembrar que não fosse a atitude irresponsável e despesista socrática com aumento desmedido da divida pública e teríamos por certo melhores condições para fazer face a este momento.
Por último tenho de fazer aqui um reconhecimento a todos os profissionais de saúde a trabalhar no nosso concelho, mas também os trabalhadores dos supermercados, talhos, padarias, bancários, dos piquetes, da recolha de lixo, agricultores, entre muitos outros, que estão a garantir o funcionamento do concelho. Um OBRIGADO a todos ELES.
A todos os outros peço apenas que Fiquem em Casa por vós, pela vossa família e por todos nós.
Termino com uma palavra de motivação e reconhecimento ao Sr. Presidente da Câmara que tem colocado todo o seu empenho pessoal e profissional no apoio aos mais vulneráveis e aos profissionais de saúde.

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