Evento da Expoeste foi o primeiro a apurar um jogador português para o Campeonato das Nações. Caldense Ana Rita foi campeã na prova feminina
Vítor Jerónimo, da Marinha Grande, foi o vencedor do Open Nacional de Setas que se realizou no passado fim de semana na Expoeste e ganhou o direito de representar Portugal no Campeonato das Nações que se vai realizar em junho em Frankfurt, fazendo parelha com José de Sousa, único representante do país no circuito profissional. Na prova caldense, destaque ainda para a vitória da caldense Ana Rita Ferreira na prova feminina. Em pares, venceram Humberto Pereira e Paulo Ferreira.
A Expoeste vestiu-se de gala para receber o Open de Portugal em Setas, a maior organização de sempre da modalidade já realizada no nosso país e também a primeira que apurou diretamente o vencedor para o Campeonato das Nações.
Este é um aspeto importante, porque, para poder servir como prova de apuramento, foi necessário que a Professional Darts Corporation desse aval positivo, o que obrigou ao cumprimento de requisitos mínimos.
“Este organismo ter-nos concedido a organização da prova é algo que nos enche muito de orgulho. Podemos dizer, sem vaidade e com humildade, que temos uma prova ao nível de qualquer prova da Europa e isto deve-se ao trabalho que temos vindo a fazer a pouco e pouco para melhorar a modalidade”, disse Rui Duarte, presidente da Associação de Setas da Zona Oeste, responsável pela organização do evento.
Numa parte da nave principal da Expoeste foi, então, montado o cenário impressionante para a prova, com 32 alvos, mais um alvo palco onde se disputaram as meias-finais e finais do evento, com direito a transmissão num ecrã gigante para que o público pudesse acompanhar tudo ao pormenor.
A maior e mais importante prova de setas que já se realizou em Portugal contou com 154 participantes, o que também superou as expectativas. “Foi mais um recorde”, realçou Rui Duarte. O quadro estava preparado para 128 participantes, mas a procura elevada levou a ASZO a alargar o evento. “Chegámos a um ponto em que não podíamos dizer que não às pessoas”, acrescentou.
Montar uma prova desta envergadura não é fácil, tendo para mais em conta que se trata de uma equipa que não é profissional na modalidade. No entanto, os responsáveis já sabem “o que há para fazer e as coisas estão minimamente preparadas”. Temos uma equipa muito boa, que nos dá uma segurança incrível”, afirma, destacando Nelson Fernandes e David Silva.
Durante o evento, a ASZO homenageou José Rocha, Fernando Santos e Nelson Fernandes pela dedicação à modalidade. ■