O Dia da Floresta Autóctone (assinalado a 20 de Novembro) foi assinalado com a plantação de 250 jovens árvores na Mata Rainha D. Leonor. Estas plantas foram retiradas de um viveiro de mais de duas mil, cedidas à União de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório (que assumiu a gestão da mata e parque) pelos Viveiros do Furadouro, no Olho Marinho.
A plantação das árvores autóctones, como o Acer pseudoplatanus, Alnus glutinosa, Betula pubescens, Fraxinus angustifolia, Quercus pyrenaica, Quercus robur e Quercus rubra, foi feita por uma equipa do Centro de Educação Especial Rainha Dona Leonor (CEERDL), que desempenha funções de colaboração na gestão e manutenção daquele espaço.
Incidiu sobretudo na zona mais a este, na mata superior, por detrás do pavilhão e do estádio, onde existem várias clareiras, algumas na consequência da quedas de árvores de grande porte em intempéries e outras resultado de limpeza de áreas que estavam infestadas de espécies invasoras, como a acácia. Foram também colocadas malhas de sinalização e protecção em todas as plantas, para lhes dar mais visibilidade e de forma a que não sejam danificadas.
Existem também em viveiro já mais de um milhar de pequenas árvores, que provêm de rebentos retirados de árvores da Mata e Parque, explicou o presidente da União de Freguesias, Vitor Marques, à Gazeta das Caldas. O autarca acrescentou ainda que está a ser preparado um protocolo com os Viveiros do Furadouro para darem continuidade à colaboração.
Para além da reflorestação destes dois espaços, as árvores “ficam à disposição de outras entidades públicas do concelho”, salientou Vitor Marques, especificando que já houve escolas a manifestar interesse em obter algumas das espécies.
A União de Freguesias pretende também envolver os jovens dos vários estabelecimentos de ensino na plantação das árvores e sensibilizá-los para a causa ambiental.