Certame celebra 25 anos com uma exposição evocativa dos premiados no evento, concertos e showcookings
A 25.ª Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais terá lugar de 16 a 19 de novembro, no Mosteiro de Alcobaça.
A edição deste ano vai dedicar-se, “acima de tudo, à celebração dos 25 anos” da mostra, que remonta a 1999, mantendo a aposta na tradição e no legado conventual que adveio dos Mosteiros de Alcobaça (masculino) e de Cós (feminino), anunciou o presidente Hermínio Rodrigues.
O habitual concurso para os melhores doces e licores não se irá concretizar, mas haverá uma votação aberta ao público, através de uma aplicação a disponibilizar brevemente, do website da autarquia ou presencialmente, para o melhor doce e licor, sendo a participação facultativa. O resultado saber-se-á no encerramento da feira.
Este ano, a inauguração do certame decorrerá com uma sessão solene, com a participação do caldense, natural de Santa Catarina, Nuno Pina, sócio-gerente da confeitaria A Lenda, na Benedita, que estará a expor, ao vivo, um trabalho da sua autoria que cruza o pão e os doces.
O destaque vai para a exposição “Mérito em retrospetiva: 25 anos – 25 premiados”, que exibirá os doces e licores galardoados com o 1.º prémio entre 2000 e 2022.
Numa edição em que o evento decorrerá sobretudo no interior do mosteiro, o percurso sofrerá uma ligeira alteração, logo no seu início, por forma a abarcar “todo o espaço do mosteiro” e “obrigar” a passar pela sala onde estão as ordens religiosas, e que o anterior percurso fazia passar mais despercebida, explicou Hermínio Rodrigues.
Um grande chamariz do evento é o videomapping, que, este ano, decorrerá no interior do mosteiro, no Claustro do Cardeal, e terá cerca de um minuto e trinta.
A mostra volta a estender-se ao Claustro do Rachadouro, onde decorrerão concertos e sessões de showcooking. Destaque ainda para o concerto do Sofia Escobar, no dia 16, pelas 21h30, e para os “Quadros Vivos de Caravaggio”, a 18 e 19, naquele claustro.
Estarão presentes oito casas conventuais, nacionais e internacionais, e 26 casas de doçaria, com um total de mais de 300 iguarias.
O investimento “já vai nos 130 mil euros, mas é capaz de chegar aos 150 mil”, ficando “mais baixo que o ano passado”, afirmou o edil alcobacense, acrescentando que estima a visita de 30 mil pessoas. ■