Intervenção que vai permitir o ajustamento de vários serviços deverá arrancar em finais 2025 para estar concluída dois anos depois
A reabilitação de um edifício inacabado, com dois pisos, no Hospital das Caldas, vai permitir dotar aquelas instalações das condições adequadas para uma melhor prestação de cuidados de saúde aos utentes e de condições de trabalho para os profissionais de saúde. Os procedimentos necessários ao desenvolvimento da empreitada irão iniciar-se no primeiro trimestre de 2025 e o início da execução da obra no último trimestre do ano. Deverão estar concluídas no final de 2027.
Trata-se de um investimento de oito milhões de euros, resultado da aprovação de uma candidatura apresentada pela Unidade Local de Saúde do Oeste (ULS Oeste) ao Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial, que irá financiar 80% da despesa daquele projeto. Atualmente o edifício é ocupado pelos serviços de Cardiologia, Serviço Social, Admissão de Doentes e as Consultas Externas de Pediatria e de Oftalmologia. “As condições do edifício são notoriamente insuficientes e precárias” pelo que “a reabilitação deste edifício é muito importante para a melhoria dos cuidados de saúde que prestamos à população em várias especialidades muito sensíveis”, salienta a presidente do Conselho de Administração da ULS Oeste, Elsa Baião. Ainda de acordo com a mesma responsável, o investimento a realizar é “muito significativo e representa a aposta desta Unidade Local de Saúde no reforço das condições de funcionamento da Unidade Hospitalar das Caldas da Rainha”.
A reabilitação vai permitir a melhoria da salubridade, da acessibilidade, da funcionalidade e do conforto, para utentes e profissionais, das instalações dos serviços existentes naquele edifício, compostos pela Admissão de Doentes, Cardiologia, Consultas Externas de Pediatria e de Oftalmologia e Serviço Social. A obra irá também possibilitar a transferência da Farmácia (que funciona em instalações modulares) para instalações definitivas, e complementar as suas valências com a criação de uma Unidade de Citotóxicos, bem como transferir o Serviço de Sistemas de Informação e Comunicação e o respetivo Data Center nas Caldas. De acordo com a ULS Oeste será também criado um espaço de cafetaria para utentes e acompanhantes, na proximidade das principais salas de espera.
A reabilitação do edifício permitirá ainda transferir e ampliar a Unidade de Cirurgia de Ambulatório, dotando-a de uma sala cirúrgica própria, assim como transferir e ampliar os Hospitais Dia de Oncologia e de Imunohemoterapia. As áreas libertadas por estes serviços darão, depois, resposta às “necessidades de adaptação” das instalações afetas ao Serviço de Aprovisionamento e Logística e ao Serviço de Gestão de Recursos Humanos, para acomodar adequadamente os novos recursos decorrentes da criação da ULS do Oeste. A libertação de espaço possibilitará a ampliação da Neonatologia, das Consultas Externas e do Laboratório de Patologia Clínica.
De acordo com Elsa Baião, esta reabilitação vai permitir o “ajustamento de vários serviços e de várias outras infraestruturas, numa lógica estruturada de melhoria dos serviços deste hospital, servindo melhor a comunidade”. ■