Joga futsal na 2ª Divisão no NS Pombal e ainda tem tempo para treinar andebol e atletismo
Diogo Tomás soma um golo em três jogos esta temporada ao serviço do NS Pombal na 2ª Divisão nacional, mas o caldense tem outras paixões no desporto, ao ponto de, mesmo num ano tão atípico, ter aceite o convite para… treinar os benjamins e minis de andebol e atletismo do Núcleo de Desporto Amador de Pombal.
O caldense, de 24 anos, explica que esta incursão noutras modalidades lhe permite alargar os horizontes enquanto agente desportivo. “Tirei a licenciatura e o mestrado em Educação Física e deram-me a equivalência a treinar. Quando me deram abertura para treinar, não hesitei. Tem sido uma boa experiência e permite-me fugir da minha zona de segurança”, explica o jogador e treinador, que tem, de resto, um percurso multifacetado.
Jogou futebol na AE Óbidos até aos 14 anos, mas decidiu mudar e experimentar o futsal, transferindo-se para a Casa do Benfica das Caldas. “Queria experimentar algo de novo, sem ser à chuva e ao frio, e o futsal apresentava-me um jogo mais dinâmico”, nota.
Com a mudança para Coimbra, suscitada pela opção que fez no ensino superior, Diogo Tomás ajudou a Casa do Povo de Miranda do Corvo a conquistar o título distrital de Coimbra (2016/17), mas o Erasmus que decidiu fazer na Eslováquia impediu-o de desfrutar na íntegra de uma época na 2ª Divisão nacional.
“Voltei apenas em janeiro e não conseguimos evitar a despromoção”, recorda o ala, que se transferiu para o Pampilhosense e em 2020/21 assinou pelo NS Pombal, que acabou promovido ao segundo escalão. “Foi uma motivação acrescida. A 2ª Divisão é uma competição que requer bastante exigência e uma realidade muito diferente dos distritais”, frisa o jogador, que sempre se imaginou como professor de Educação Física.
“Desde jovem que gostei muito de desporto. A minha formação foi sempre essa e tinha essa intuição”, explica Diogo Tomás à Gazeta, frisando que o ensino do andebol e do atletismo é outra paixão. “Treino benjamins, ainda não tem uma vertente muito específica da modalidade. O que fazemos é mais para eles gostarem do desporto”, remata.