A assembleia geral do Caldas do passado dia 29 de outubro aprovou as contas do exercício 2019/20 com um lucro de 12,8 mil euros. Mas o dado principal nas contas é que o clube terminou o exercício com um saldo de caixa superior a 1 milhão de euros, decorrente do negócio com a Petrogal para a cedência dos direitos de superfície do posto de combustíveis por mais 15 anos.
O resultado positivo é decorrente de proveitos operacionais superiores a 530 mil euros, enquanto os custos ficaram em cerca de 480 mil euros. O resultado antes de impostos e amortizações ascendeu a 48 mil euros. Contudo, o resultado positivo acabou por ser afetado pelos impostos decorrentes da assinatura de contrato com a Petrogal. O resultado não espelha na totalidade o milhão de euros que o Caldas recebeu da petrolífera porque, contabilisticamente, o montante tem que ser repartido pelos 15 anos de contrato. Contudo, o clube apresenta um saldo de caixa superior a 1 milhão de euros, que reflete esse valor. As contas foram aprovadas por unanimidade.
Na mesma noite, os sócios do clube aprovaram, igualmente por unanimidade, alterações aos estatutos que vieram adequar o texto do documento à legislação em vigor, nomeadamente em relação à segunda convocatória das assembleias-gerais, que passam a ser acionadas quando as primeiras não reúnem metade dos sócios. As eleições só com uma lista e as deliberações em AG só passam a ser efetivas quando aprovadas pela maioria dos sócios presentes.