Derrota nos Açores faz linha de água aproximar-se

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Filipe Ryan teve oportunidade para fazer o empate | Joel Ribeiro
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Estádio João Paulo II, Angra do Heroísmo
Árbitro: André Neto, AF Vila Real
Assistentes: Márcio Teixeira e Israel Lopes

LUSITÂNIA    2
Rui Santos, Celso, Diogo Silva, Cordeiro, Diogo Picanço, André (João Silva, 90’+2), Ivo, Dário (Pedro Melo 86’), Ruben (Mont’Alverne 70’), Ricky, Alex
Não utilizados: Diogo Medeiros, Cris, Samuel, Pedro Rocha, João Silva
Treinador: Artur Veredas

CALDAS        0
Luís Paulo; Cascão (Cruz, 80’), Militão, Rui Almeida e Clemente; Paulo Inácio (Marcelo, 72’) e Odair; Farinha (Januário, 60’), João Tarzan e Felipe Ryan; Pedro Emanuel
Não utilizados: Natalino, Rony, Bé, Araújo
Treinador: José Vala
Ao intervalo: 2-0
Marcador: Dário (20’ e 44’)
Disciplina: amarelo a Diogo Picanço (34), Farinha (53’), Ruben (54’), Ricky (68’ e 82’), Felipe Ryan (83’) e Pedro Melo (88’)

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O Caldas perdeu por dois golos no terreno do Lusitânia dos Açores e viu aproximar-se a linha de água, que está novamente a apenas três pontos.
No encontro que antecedia a visita à Vila das Aves para a Taça, a formação do Caldas entrou pouco decidida, permitindo ao Lusitânia ser mais eficaz na abordagem ao jogo. Dário era jogador em destaque na equipa insular e foi o primeiro a criar perigo, com um remate de longe que o capitão Rui Almeida não deixou que ameaçasse a baliza defendida por Luís Paulo.
Mas ao minuto 20 Dário encontrou espaço na zona frontal da grande área e desta vez não houve salvação. O remate tomou a direcção da baliza e Luís Paulo nada pôde fazer, estava inaugurado o marcador.
O Caldas procurava reagir, mas não conseguia acelerar os processos de modo a chegar ao empate, mas só o conseguiu já com a primeira parte a caminhar para o fim, quando uma bola colocada nas costas da defesa do Lusitânia deixou Felipe Ryan em boas condições para fazer o empate, mas não conseguiu bater Rui Santos. O Caldas carregava e conquistava um livre promissor, já perto do intervalo, mas no contra-ataque foi apanhado completamente desposicionado e Dário, isolado, fez o segundo.
O Caldas ficava novamente com uma desvantagem de dois golos para recuperar, mas desta não conseguiu dar a volta. E se Dário foi a figura na primeira parte para o Lusitânia, na segunda foi o guarda-redes Rui Santos que assumiu esse papel, negando dois remates logo na fase inicial a João Tarzan, e ainda um outra a Pedro Emanuel. Um golo num desses lances poderia ter relançado a decisão, mas tal não aconteceu e os insulares conseguiram mesmo segurar a vantagem de dois golos, mesmo reduzidos a 10 elementos nos minutos finais da partida.
Continua assim ao rubro a luta pela fuga aos lugares directamente abaixo da linha de água, com sete equipas separadas por apenas cinco pontos entre o sexto e o 12º lugares.

José Vala, treinador do Caldas
Pusemo-nos a jeito
Perdemos pela forma como entrámos no jogo, pusemo-nos a jeito e sofremos o golo. Depois ficámos sujeitos ao contra-ataque do Lusitânia e sofremos o segundo golo. Na segunda parte criámos uma série de oportunidades, mas a eficácia não foi a que queríamos.

Artur Veredas, treinador do Lusitânia
Organizados
Ganhámos muitas segundas e terceiras bolas no meio campo e conseguimos chegar ao golo. Em vantagem fomos bem organizados, conseguimos evitar as jogadas à linha de fundo e manter os nossos centrais a jogar de frente para a bola e isso tornou mais fácil mantermos a vantagem. J.R.

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