“Galos” reforçam projeto de basquetebol com seis equipas e meta dos 100 atletas
A secção de basquetebol dos Pimpões apresentou no passado fim de semana quatro das seis equipas que irão competir esta época, nomeadamente as de Sub-16 e Sub-18 femininos e masculinos.
Além destas formações, o clube caldense terá ainda uma de Sub-12 mistos e outra de Sub-14 masculinos.
Um dos focos para 2024/25 passa por aumentar a base de praticantes. “O objetivo é sempre aumentar o número de atletas e das equipas que temos”, refere Miguel Sousa, treinador e coordenador da modalidade nos “galos”. No ano passado, o clube terminou com 92 jogadores inscritos e a meta agora é “chegar ao número redondo dos 100 atletas”, refere.
O coordenador lembra que os Pimpões são atualmente uma referência a nível distrital. “Em termos do ranking nacional no distrito de Leiria, somos o primeiro classificado destacado”, afirma, acrescentando que no setor feminino o projeto “é recente” mas já coloca a equipa no segundo lugar. O objetivo é alcançar também aí a liderança.
Para Miguel Sousa, competir nos patamares mais elevados é fundamental para a evolução dos jogadores. “Dá bastante trabalho chegar às competições nacionais e jogar contra os melhores, mas é aí que eles e elas acabam por evoluir mais”, sustenta. O grande sonho é ver atletas formados no clube a singrar nas seleções nacionais. “É o maior prémio que nós podemos ter”, reconhece, recordando a presença de uma jogadora do clube, Mafalda Paulo, no lote final da seleção feminina de Sub-15 neste verão.
O projeto masculino está “bastante enraizado e consistente”, enquanto no feminino tem sido mais irregular, com oscilações no número de praticantes. A tendência, garante, é de crescimento sustentado. O clube conta esta época com cinco treinadores – três de nível 2 e dois de nível 1 –, a maioria deles ex-atletas da formação que regressaram como técnicos.
A aposta para o crescimento da secção assenta em visitas a escolas, intercâmbios com o desporto escolar e no convite aberto a todos os jovens que queiram experimentar a modalidade. O fenómeno Neemias Queta é também visto como uma oportunidade para reforçar o basquetebol nacional. “Definitivamente, temos de aproveitar este momento. Só de uma maior base de captação é que nós podemos ter melhor qualidade”, defende Miguel Sousa, acreditando que o entusiasmo gerado pelo primeiro jogador português na NBA e pela prestação da seleção no EuroBasket deve ser capitalizado pelos clubes.


































