A empresa caldense Lealmat, do ramo dos materiais de construções, adquiriu as antigas instalações da J.L. Barros & Cunha Gomes, SA.
As instalações faziam parte da massa insolvente daquela empresa e, segundo o administrador judicial, o dinheiro da venda, cujo montante não foi possível apurar, foi utilizado para pagar dívidas aos trabalhadores.
Afectada pela profunda crise da construção, a J.L. Barros & Cunha Gomes, SA – que era uma das maiores empresas caldenses no comércio de materiais de construção – pediu insolvência em Julho de 2012, numa acção no valor de 2,3 milhões de euros.
Na altura, Luís Saraiva, sócio-gerente da empresa, disse à Gazeta das Caldas que havia esperança de salvar a empresa, até porque esta apenas tinha dívidas para com os fornecedores. A empresa tinha na altura 30 colaboradores.
Dois anos depois, a empresa já tinha fechado portas e acumulava uma dívida de 500 mil euros a funcionários e de 800 mil euros a credores. Na altura, Rui Olivença Pedro, administrador de insolvência, dizia à Gazeta que a venda do imóvel, composto por seis pavilhões, lojas e escritórios, seria suficiente para pagar essas dívidas.
A J. L. Barros foi fundada em 1918 e teve sede durante o séc. XX na rua Júlio Lopes. O armazém da Estrada da Foz daria mais tarde lugar à sede da empresa após um investimento de 1 milhão de euros graças à entrada no seu capital do grupo Cunha Gomes. A insolvência da empresa foi declarada em Agosto de 2012 pelo Tribunal das Caldas da Rainha.
Contactada a Lealmat, a empresa não quis divulgar que planos tem para aquelas instalações.