José Santos
professor
Há uma semana tive a oportunidade de participar numa conferência onde a Inteligência Artificial e a sua utilização na educação foram amplamente exploradas, desde a sua utilização em sala de aula, ao processo de ensino/aprendizagem, às alterações na forma de gestão escolar, à figura do professor, entre outros aspetos.
No meio de todas aquelas intervenções surgiu-me uma ideia que, penso eu, espelha bem a situação em que se encontra a inteligência artificial hoje em dia:
Em 5500 a.c. na Mesopotânia um grupo de eruditos esteve, provavelmente, reunido num auditório ao ar livre a discutir a utilização do Ábaco na educação; na Suméria, em 2550 a.c., uma série de estudiosos esteve reunida a discutir a utilização do Manual Escolar na educação e hoje estamos aqui a falar de inteligência artificial.
A Inteligência artificial é uma constante na nossa vida, desde a plataforma que utilizamos para escolher o hotel das nossas férias, aos anúncios que surgem nas redes sociais ou nas recomendações dos nossos motores de busca. E veio para ficar. Como toda a tecnologia, é uma ferramenta poderosíssima no processo de ensino/aprendizagem dos nossos alunos e já está a mudar o paradigma educacional nas nossas escolas.
Mas afinal, o que é a Inteligência artificial generativa?
A inteligência artificial generativa é um sistema que tem a capacidade de criar novos conteúdos a partir de dados previamente inseridos e da sua análise algorítmica. Isto permite introduzir um enorme nível de personalização e adequação às respostas criadas.
Assim, em educação, permite que cada aluno receba informação mais personalizada e adequada ao seu processo de aprendizagem, permitindo uma maior personalização do mesmo. Quanto ao professor, poderá beneficiar de vantagens a nível de criação de conteúdo ou do fornecimento de uma avaliação e um feedback mais imediatos e personalizados, por exemplo.
Mas, para implementar a IAG na educação, teremos de superar uma série de desafios: acessibilidade, problemas relativos à segurança e partilha de dados, escassez e/ou resistência de alguns recursos, entre outros. Pese embora tudo isto, a IAG já está a revolucionar a educação.
No entanto, existem duas ideias preponderantes das quais não nos podemos esquecer:
– terão de existir regras, normas e ética na sua utilização;
– a IAG nunca, mas nunca, irá substituir o professor sendo, sim, uma ferramenta ao serviço do mesmo, que irá tornar mais fácil a adequação do processo de ensino/aprendizagem a cada aluno e permitir ao professor assumir o seu papel fulcral de orientador, guia, tutor, mestre, no processo de ensino/aprendizagem dos alunos.
Já agora, o título deste artigo foi escolhido pelo ChatGPT. ■