Sabe o que é o geocaching? É uma caça ao tesouro dos tempos modernos em que o prémio é a própria aventura de tentar descobrir o tesouro. É jogado por milhões de pessoas, de diferentes idades, a nível mundial e para o praticar só é preciso um smartphone com uma aplicação.
Na manhã do passado sábado 30 geocachers (praticantes de geocaching) juntaram-se no Parque de Merendas da Mata Rainha D. Leonor para um evento de limpeza das heras e espécies invasoras.
Além dessa limpeza, os participantes plantaram uma árvore num parque infantil e, depois de um piquenique, foram praticar geocaching num percurso pela cidade. Isto porque uma dúzia de caixas tinha sido escondida no próprio dia.
Esta foi uma iniciativa da GeOeste que partiu da cabeça de José Cedoura e Alberto Simões e que integrou um repto a nível mundial: a Groundspeak (entidade internacional responsável pelo geocaching) desafiou os praticantes a realizarem eventos de limpeza e preservação da Natureza. “São vinte e tal mil pessoas que andaram a limpar as florestas e cidades”, salientou Alberto Simões.
O geocaching é mais do que uma caça ao tesouro onde o prémio é a aventura da procura. É também uma forma de vida que passa pelo respeito pela Natureza. “O geocacher anda sempre com um saco de plástico para recolher lixo que encontra, é uma das missões que tem”, disse José Cedoura.
Ao evento nas Caldas vieram participantes de Turcifal, Loures, Leiria, Setúbal e Lisboa, o que demonstra como o geocaching é também uma actividade de turismo.
O evento contou com o apoio da autarquia e União de Freguesias de N. S. Pópulo, Coto e S. Gregório.