LeaderOeste levou boas práticas a S. Tomé e Príncipe

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Os participantes numa das ações do intercâmbio em S.Tomé e Príncipe
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Associação participou, com outras congéneres de desenvolvimento local, em visita de intercâmbio

A LeaderOeste participou, em conjunto com outras associações de desenvolvimento local nacionais, numa visita de intercâmbio do projeto de cooperação transnacional SAL-Sistemas Alimentares Locais, a S. Tomé e Príncipe. Entre os dias 1 e 6 de dezembro os participantes partilharam boas práticas, conhecimentos e experiências, com entidades locais privadas e públicas daquele país africano. Além de participarem em reuniões institucionais, as entidades parceiras portuguesas do projeto SAL, foram responsáveis pela animação de Oficinas de Capacitação e Troca de Experiências para cerca de 50 formandos, entre agricultores, técnicos, dirigentes e empreendedores do sector agrário local. Estas tiveram por temática a comercialização de proximidade (Projeto PROVE e Cabaz do Peixe), a valorização dos produtos locais e da produção local para uma maior sustentabilidade alimentar (PSAE Torres Vedras, e Valorização de Mercados Locais na AML), higiene e segurança alimentar nos circuitos curtos de comercialização e a conservação de recursos genéticos vegetais (promovida por uma equipa do INIAV/Banco Português de Germoplasma). Decorreram no Centro de Aperfeiçoamento Técnico Agro-Pecuário, localizado em Trindade, e no Centro de Investigação Agronómica e Tecnológica de São Tomé e Príncipe, sendo alternadas com visitas no terreno, nomeadamente às boas práticas de organização agrícola em São Tomé e Príncipe (produção de pimenta e cacau em modo de produção biológico) e nos casos de sucesso das cooperativas CECAB e CEPIBA. Houve ainda um seminário sobre Partilha de Boas Práticas em Sistemas Alimentares Locais e uma visita à Escola Básica da Madalena, para conhecer o seu projeto de horta escolar.
De acordo com os parceiros, a “partilha deste tipo de boas práticas é importante para ajudar os territórios e os seus atores a minimizar e ultrapassar as inúmeras dificuldades inerentes à complexidade dos Sistemas Alimentares Locais, criando ambientes institucionais favoráveis à sua implementação”. Concluíram ainda que se trata de uma mais valia para todos, que deve ser reforçada e consolidada com a continuidade de iniciativas deste género”. O projeto de cooperação SAL é cofinanciado pelo PDR 2020. ■

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