O país do gelo e da água quente

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Gazeta das Caldas
Na praia termal de Nauthólsvík, em Reykjavik, é possível alternar um banho quente com um mergulho nas águas gélidas do Oceano Atlântico
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Numa viagem à Islândia é obrigatório experimentar um banho de água quente por energia geotérmica. São múltiplas as piscinas de água termal existentes, mas para quem não se aventura a experimentar mergulhar ao ar livre quando a temperatura ambiente se encontra próxima dos zero graus, pode fazê-lo num qualquer hotel do país, uma vez que a água dos banhos também é aquecida pela geotermia.

Repleta de montanhas e vulcões, a Islândia aproveita os seus recursos naturais para a produção de energias renováveis. O calor provocado pelos vulcões aquece e leva energia a grande parte do território.
A água quente proveniente de poços subterrâneos profundos é canalizada debaixo da Terra, transferindo o calor para o interior dos edifícios através das paredes e do piso radiante. Nos meses de Verão, o sistema de aquecimento geotérmico permite bombear o ar quente de volta para o solo, arrefecendo as casas. O mesmo pode ser aplicado para o aquecimento e arrefecimento de água. Nos hotéis, por exemplo, a água quente utilizada para o banho provém do calor que emerge do interior da Terra.
Na região geotérmica mais activa da Europa não faltam também lagos e nascentes de água quente. A mais famosa é a “Blue Lagoon”, ou Blaá Lónid como é chamada em islandês, cujas águas aquecidas rondam os 38º centígrados. Com um apelido ganho pela cor das suas águas, este SPA geotérmico fica situado nos campos de lava na zona oeste da Islândia, a 45 minutos de carro de Reykjavik e é mundialmente reconhecido pelas propriedades medicinais das suas águas, especialmente para o tratamento da psoríase. A piscina é ao ar livre e o complexo inclui sauna, banho turco, cascata, banhos de lama, massagens, bem como uma zona de bar, restaurante e esplanada com vista para a água azul turquesa.  

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