O que faz um grande grupo de jovens fardados a apreciar peças no museu da fábrica Rafael Bordalo Pinheiro? São um grupo de Pupilos do Exército que esteve nas Caldas, a 20 de Outubro, a visitar a fábrica Bordallo Pinheiro e o seu espaço museológico. “Viemos em visita de estudo e de manhã visitámos a Atlantis em Alcobaça e à tarde, a Fábrica Bordallo Pinheiro”, explicou Filomena Marques, professora e organizadora desta visita.
“Escolhemos estas empresas pois acreditamos que os nossos alunos devem conhecê-las por serem tipicamente portuguesas”, disse a docente.
Na visita participaram 16 jovens alunos que são de vários pontos do país. Depois de terem efectuado uma visita à própria fábrica, na Zona Industrial (algo invulgar e feito apenas em raras excepções) o grupo dirigiu-se à Quinta da Boneca para visitar o museu da fábrica. Com uma visita guiada por Carlos Elias, o grupo ficou a saber uma parte da história desta fábrica e dos seus produtos.
Para Pedro Lopes, de 16 anos, esta foi “uma experiência engraçada pois aprendemos várias coisas sobre cerâmica e também sobre cristal pois de manhã estivemos na Vista Alegre Atlantis”.
O único oestino do grupo, Diogo Pinto tem 17 anos e é de Peniche. Salientou o facto das peças bordalianas “ainda hoje serem feitas de forma manual, algo que as torna únicas”.
Para João Amaral, de 17 anos, a visita de estudo estava a ser muito rica sobretudo a nível histórico. “Eu já conhecia a Atlantis mas foi com gosto que fiquei a conhecer melhor a fábrica do criador do Zé Povinho”, disse. João Amaral salientou o facto da fábrica caldense ser centenária e por isso apreciou conhecê-la ao pormenor.
Telmo Pereira é de Loures e considera que a visita valeu a pena, apesar de ser a segunda vez que foi à Atlantis. A Bordallo estava a ser uma estreia. “Um dia era bom poder trazer os meus pais para eles poderem também conhecer como são feitas as peças”, disse o jovem, de 19 anos. A visita às Caldas foi para o estudante de Gestão muito boa, pois “fomos almoçar ao centro comercial e as pessoas perceberam que éramos Pupilos do Exército e receberam-nos muito bem. Foram cinco estrelas!”.