Sociedade Filarmónica Carvalhense festejou 152 anos

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A Sociedade Filarmónica Carvalhense, a associação mais antiga do concelho do Bombarral, festejou a 19 de Novembro o seu 152º aniversário com uma festa que incluiu a abertura de uma exposição fotográfica, um jantar comemorativo e um espectáculo musical.

A exposição, que está patente no hall de entrada do salão nobre da associação, resultou de uma recolha, junto da população local, de fotografias antigas de alguns dos intervenientes que integraram o percurso da Filarmónica.

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À noite, e depois do jantar comemorativo de aniversário, que contou com a presença de cerca de 130 pessoas, subiram ao palco os cantores do Grupo Jurídico de Canto e Guitarra de Coimbra, constituído por antigos alunos da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

As comemorações prosseguiram com a actuação da Orquestra Ligeira da Sociedade Filarmónica Carvalhense e terminaram com um baile com músicas dos anos 60.

Ao fim de mais de século e meio de existência, a Filarmónica procura manter-se viva, apesar das dificuldades inerentes à actual situação que o país atravessa. “Temos a responsabilidade de manter esta colectividade que é a mais antiga do concelho e uma das mais antigas do distrito de Leiria”, salientou Adelino Simões, presidente da colectividade.

Para o dirigente, a tarefa da Sociedade Filarmónica é igualmente dificultada pelo facto de estar inserida “numa aldeia histórica, onde a população é cada vez mais reduzida“.

Actualmente a banda filarmónica é constituída por 27 elementos, sendo a grande maioria jovens. Integram igualmente o grupo alguns músicos que “apesar de terem idade mais avançada, acharam que ainda estavam a tempo de aprender“.

Para além da banda, a Sociedade Filarmónica Carvalhense conta igualmente com uma escola de música, actualmente frequentada por “13 miúdos, oriundos da freguesia do Carvalhal, dos quais quatro ou cinco irão brevemente integrar a banda“.

Relativamente à forma como a comunidade olha para a associação, o dirigente explica que “a população revê-se nesta colectividade porque todas as pessoas têm um familiar a tocar na banda. As pessoas continuam próximas, mas os tempos mudam e as dificuldades são outras“.

Segundo Adelino Simões, para que esta proximidade se mantenha é igualmente “importante a nossa participação gratuita nos eventos religiosos da terra, que fazemos muitos vezes com um grande sacrifício“.

O dirigente terminou a intervenção com um apelo à população: “a colectividade não pode ser orientada apenas por três ou quatro pessoas, tem que haver a participação de todos, porque caso isso não aconteça não acredito que a colectividade possa sobreviver“.

 

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