O fotógrafo norte-americano Cole Barash esteve nas Caldas entre os dias 1 e 17 de Dezembro, numa residência artística, promovida pelos Silos, em parceria com o Centro de Artes. No final da estadia, apresentou uma exposição sobre os registos que fez nas Caldas. O fotógrafo escolhido, pelo actual campeão do mundo de Surf Jonh Jonh Florence, para acompanhar o seu dia a dia no Havai, prometeu regressar às Caldas, no próximo ano.
Há muito que Cole Barash queria vir a Portugal. Esteve indeciso entre escolher a zona do Porto e a das Caldas, mas o Oeste acabou por ganhar por ser a mais ocidental da Europa. Quis captar os relevos e as texturas das zonas rochosas ou de pedreiras. Fotogrou em Peniche, Obidos, Nazaré, Estremoz e Gerês. O fotógrafo quis ainda trabalhar sobre composições corporais e para efectuar tais registos contou com a colaboração de três alunos da ESAD.CR (Francisco Madureira, Gonçalo Ícaro e Jessica Lopes). O resultado final desta residência foi apresentado no segundo piso dos Silos Contentor Criativo e ainda contou com uma conversa aberta para troca de ideias e experiências.
Com o fotógrafo veio também Alix Titllet, a produtora cultural que desenvolve projectos na área do empreendedorismo criativo e de cariz social.
A estadia oestina concentrou-se na troca de conhecimentos e experiências com várias entidades culturais locais, projetando a partir daqui uma relação mais forte entre o território caldense e as instituições culturais norte-americanas.
Segundo Nicola Henriques, o fotógrafo e a produtora cultural adoraram o Oeste e vão querer regressar. Ambos sublinharam como é bom viver nas Caldas, tendo em conta a experiência vivida em Dezembro, sublinhando que a localidade proporciona qualidade de vida e tempo de contemplação propício à criação artística.
Cole Barash – que em Junho deste ano também esteve em comissão de trabalho no Hawai a convite do campeão do mundo de surf Jonh Jonh Florence – comprometeu-se a criar uma plataforma cultural on-line com intuito de estabelecer pontes entre as Caldas, os Silos e as várias instituições norte-americanas do Estado de Massachusetts. Prevista está ainda para 2017 a vinda de um colectivo de criativos – entre designers, fotógrafos e arquitectos – até às Caldas da Rainha, dando continuidade a esta primeira residência artística feita nos Silos em parceria com o Centro de Artes. Para Nicola Henriques, este programa de residências artísticas, além de dar a conhecer as Caldas e o projecto dos Silos tem como principal objectivo “alargar a rede de contactos internacionais à qual este projecto criativo já pertence”. Para conhecer mais do trabalho deste fotógrafo visite www.colebarash.com/talkstory#1.