Os Museus de José Malhoa e da Cerâmica encontram-se em gestão corrente porque a directora de ambos, Matilde Coto, não foi reconduzida no cargo após terminar o mandato de três anos para o qual fora nomeada.
Segundo João Brigola, director do IMC (Instituto dos Museu e da Conservação) deverá sair em Novembro a lei orgânica que vai permitir a constituição de uma nova direcção geral do Património Cultural e que irá reunir o IMC, o IGESPAR e ainda a Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo. “Só depois disso se encontrarão reunidas as condições para a abertura de um concurso público para o cargo de director dos museus em causa”, disse à Gazeta das Caldas.
A ainda directora poderá candidatar-se novamente ao este cargo, mas questionado pelo nosso jornal sobre esta e outras questões, não quis prestar declarações.
João Brigola disse que, apesar do trabalho desenvolvido naqueles dois museus ter tido uma avaliação positiva, “seria saudável ter outros candidatos àquele lugar”.
Matilde Tomás do Couto foi directora dos museus caldenses José Malhoa e da Cerâmica desde 2008 (quando o governo decidiu juntar os dois espaços museológicos), depois de ter sido a escolhida num concurso público. Antes disso fora directora do Museu Malhoa durante vários anos.
No governo de José Sócrates houve a intenção de passar estes dois museus para a tutela da autarquia, tendo chegado a existir algumas conversações entre o Ministério da Cultura e a Câmara das Caldas.