Música, dança e teatro assinalaram Dia Mundial da Poesia

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2Decorreu no passado sábado, 28 de Março, na Biblioteca Municipal, mais uma celebração do Dia da Poesia, organizada pela Comunidade de Leitores e Cinéfilos das Caldas da Rainha.
Muitos poetas locais participaram nesta sessão dizendo poesia de sua autoria ou de outros, numa tarde muito animada que contou com casa cheia.

A sessão iniciou-se com a apresentação breve da Comunidade de Leitores e Cinéfilos das Caldas da Rainha e com um poema da caldense Isabel Gouveia que foi a convidada de honra desta sessão. De seguida actuou o Coral da Universidade Sénior das Caldas da Rainha, dirigido por Ruth Horta, que interpretou temas tradicionais portugueses como a Pastorinha,  a Moleirinha  e os Olhos da Marianita. Em seguida a sessão prosseguiu com os poemas de seis participantes oriundos do Grupo de Coruche.
O programa continuou com a actuação de três alunas do Conservatório de Música de Caldas da Rainha, presença habitual nas celebrações poéticas. Posteriormente Célia Antunes deu a conhecer o projecto Olha-te que se destina a apoiar os doentes oncológicos e suas famílias. Outros elementos deste projecto também participaram com a leitura de poemas de autores caldenses.
A tarde prosseguiu com dança pela mestre de Yôga Manuela Soares, que pratica esta modalidade há dez anos. Seguiu-se um “momento teatral” cómico e interactivo com a assistência, protagonizado por Carlos Gaspar e Victor Duarte, com texto e encenação dos mesmos.
A actuação terminou com um poema de Jorge Castro dito por Victor Duarte, designado “O Galo Extraordinário”, baseado num conto popular português. Este faz parte do seu livro “Ti Misérias e outros contos conversos” que foi lançado na Comemoração do Dia Mundial da Poesia, em 2014.
Seguiu-se a intervenção de poetas das Caldas, de várias idades e que já são presença habitual nestas celebrações. Depois daquele “bloco” poético houve novo momento de dança com a actuação do Grupo de caldense Super Flash. Este surpreendeu a plateia pela originalidade com que apresentaram trechos dos clássicos do musicais Chicago e Música no Coração. Não só pelas coreografias como também pelos figurinos com que se apresentaram em palco.
Após nova sessão de poesias, de caldenses e de lisboetas, seguiu-se a actuação do Grupo Coral Stella Maris, de Peniche, acompanhado ao piano por Gerardo Rodrigues e dirigido pelo Maestro João Sebastião, que durante 44 anos, foi tenor do Coro Gulbenkian. O grupo entoou temas como “O Coro dos Escravos Hebreus” de Nabuco, de Verdi,  e canções italianas como Finiculli, Funiculla e O Sole Mio.
No final, o maestro João Sebastião voltou-se para a assistência e entoou os solos de alguns dos temas, tendo arrancado fortes aplausos de quem participou numa tarde agradável em volta da música, da dança e da poesia.

Natacha Narciso
nnarciso@gazetadascaldas.pt

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