Caldas empatou nos festejos do título

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Campo da Quinta da Boneca
Árbitros: Bruno Colaço e Nelson Severiano (AFLeiria)  e Paulo Faustino (repescado na assistência)

CALDAS A                                      2
Tomás Varandas, João Subtil, Duarte Coito “C”, João Pedro (Tomás Luís, 40’), Daniel Maio, Marco Faria, Gui Ribeiro (Cláudio, 40’), Miguel Carmo (Rachão, 56’), Tomás Correia (Ivo Franco, 71’), Roque e Miguel Cunha (Loureiro, 71’)
Suplentes: Guilherme Querido e Bernardo Louro
Treinador: Carlos Santos

MARRAZES                                    2
Cajadão, Roque, João António, Miguel Dias, Ivan, Zé João, Murta (Samir, 40’), André Matias “C”, Sima (Guga, 69’), Confraria (Roberto, 58’) e Mendes
Suplentes: Diogo Martins, Zé Miguel, Rodolfo e Diogo Joaquim
Treinador: Bruno Ramos

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Ao intervalo: 0-1
Marcadores: João António (9’), Ivan (55’), Marco Faria (57’), Tomás Luís (68’)
Disciplina: Amarelo a Cajadão (42’), Miguel Cunha (62’) e Miguel Dias (63’)

notícias das Caldas
Neste jogo os campeões pelicanos fizeram a festa com os seus adeptos.

Os juvenis do Caldas entraram em campo, numa tarde de muito calor, com o título assegurado (na jornada anterior contra o Atouguiense, fora), com os cabelos pintados e o nome do clube escrito nas faces. Até tiveram direito a guarda de honra, mas dentro de campo o terceiro classificado, Marrazes, não alinhou no clima de festa (até porque precisava de pontuar) e entrou decidido a vencer.
Logo aos 9’, num livre na direita, o central João António subiu à área para, de cabeça, inaugurar o marcador.
O Caldas carregou e até ao intervalo criou várias chances, mas não as conseguiu traduzir em golo.
No segundo o tempo os pelicanos continuavam em busca da igualdade, mas foram surpreendidos depois de um cruzamento na esquerda, que Confraria ao segundo poste desviou para Ivan concluir.
O golo feriu ainda mais o orgulho do campeão, que dois minutos depois reduziu, num livre de Tomás Luís que desmarcou Marco Faria para este último picar sobre o guarda-redes forasteiro.
Já perto do fim o Caldas podia ter marcado de grande penalidade, mas a bola rematada por Miguel Cunha acertou no poste. Mas quatro minutos depois Miguel Cunha desmarcou Tomás Luís de cabeça e o central fez um chapéu a Cajadão e empatou a partida.

“Fomos claramente os melhores”

O Caldas termina o campeonato com 105 golos marcados e 15 sofridos em 26 jogos. Registou 22 vitórias, dois empates e duas derrotas. A maior goleada que conseguiu foi 13-0 ao GDR Boavista em casa, onde também venceu a AEÓbidos, Os Nazarenos e Ansião, todos por 7-0.
A equipa sobe ao nacional e abre caminho para os B subirem à divisão de honra. Além disso, está na final da taça do distrito, contra o GRAP. O jogo deverá realizar-se no Estádio da Nazaré a 3 de Junho.
No fim do jogo Carlos Santos, técnico dos pelicanos, disse à Gazeta das Caldas que o título “foi o consumar do que merecemos”.
Numa análise ao campeonato, o treinador contou que pensaram “sempre jogo a jogo, muito sérios, desde a pré-época que foi muito competitiva”.
O técnico enalteceu os 68 pontos conseguidos, em 78 possíveis e afirmou que “foi um trabalho intenso, longo e duro”.
Descreveu o grupo de trabalho, que conta com 25 atletas e que tem duas gerações – de 2000 e 2001, sendo nove atletas de 2001 -, como “fantástico”.
Carlos Santos disse ainda que a equipa técnica fez “uma gestão muito minuciosa de todos os atletas” e defendeu que os caldenses foram “claramente os melhores”.
A terminar agradeceu “aos directores que trabalharam muito e de forma dedicada e séria, à equipa técnica, que fez um trabalho muito digno, a todos os pais que acompanharam, com muitos sacrifícios e ao fantástico grupo que nós tivemos”.

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