Drag Racing está a ser regulado pela FPAK com apoio de clube caldense

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A sessão de esclarecimento contou com elementos da PAK e com o presidente do 402 Clube de Portugal, o caldense Pedro Costa

No passado dia 21 de Junho realizou-se no auditório da Expoeste uma sessão de esclarecimento sobre o novo Open de Portugal de Drag Racing (disciplina também conhecida por “arranques”), uma nova competição que está a nascer no seio da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) com o apoio do clube caldense 402 Clube de Portugal.
O caldense Pedro Costa é o presidente deste novo clube, fundado a partir da experiência de 15 anos na promoção de eventos de drag racing. “Temos o privilégio de ser o primeiro clube federado no drag racing, objecivo é promover os eventos, os pilotos e a modalidade”, conta Pedro Costa, acrescentando que esta foi uma oportunidade que se abriu agora que a FPAK tomou a iniciativa de reconhecer e regulamentar a modalidade.
Depois de 15 anos a promover a modalidade fora da alçada da federação, Pedro Costa acredita que agora haverá melhores condições para pilotos e público, mas a grande evolução é introdução da verdade desportiva, “que era um ponto que faltava. Até agora demos o nosso melhor numa base amadora, agora a modalidade pode dar um salto radical, porque quer numa prova organizada por nós, quer numa organizada por outro promotor, as regras vão ser iguais e isso traz a tal justiça”.
Pedro Costa sente que há vontade de parte dos pilotos por enveredar pelas competições federadas, mas também há uma parte que teme a forma como a transição se vai processar e os custos inerentes, daí a necessidade de realizar sessões de esclarecimento.
Na fase inicial, as provas federadas começam com o Open de Portugal, que se realiza durante 2019 com quatro provas, a primeira no Circuito Vasco Sameiro, em Braga, a 10 de Agosto. O objectivo é que, já em 2020, a prova se passe a designar Campeonato Nacional.
Paulo Magalhães, coordenador desportivo da FPAK, explicou que as regras são adoptadas do regulamentos da FIA, mas adaptadas nesta fase inicial ao parque automóvel que existe nas competições que foram sendo organizadas até agora.
“Sabemos que acontece nas ruas, o que não nos agrada, porque o desporto automóvel tem a componente de risco, interessa regular e o factor segurança”, adverte, pelo que é necessário que os pilotos percebam as suas obrigações e direitos, mas também a projecção que o desporto terá no futuro ao beneficiar da máquina de comunicação da federação.
Na fase inicial as provas serão disputadas em quatro categorias – Street 4×2 e 4×4, e Pro 4×2 e 4×4. O objectivo da federação é que estas possam evoluir para parâmetros que permitam aos pilotos nacionais participarem em eventos internacionais, como acontece nos rallies e noutras disciplinas motorizadas.