Futebol: Guga entra na história do Nazarenos

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Ex-jogador do Caldas soma 5 golos esta temporada pelos alvinegros
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Avançado assinou golo 1.000 do clube no escalão principal da AF Leiria

O golo de Guga na goleada do Nazarenos sobre o Moita do Boi (1-4) pode não ter sido o mais bonito, mas foi certamente um dos mais importantes da carreira do avançado, que entrou na história ao apontar o milésimo golo dos alvinegros na Divisão de Honra distrital.
O feito deixou o dianteiro “muito orgulhoso”, apesar de surpreendido. “Não sabia desse dado, mas é importante para mim, porque é o clube da minha terra”, frisa Gonçalo Estrela, mais conhecido por Guga, que ainda temeu que o defesa “fizesse o corte”, mas acabou a festejar o 1-3 (65′) para a turma de Francisco Mota, que, curiosamente, foi o guarda-redes titular do Nazarenos a 29 de setembro de 1991, na estreia do clube na Honra num empate em Alfeizerão (1-1, golo de José Rui, de penálti).
Os alvinegros, que foram o primeiro clube a atingir os 1.000 pontos na prova criada em 1991/92, tornam-se, desta feita, no terceiro clube a chegar aos 1.000 golos. G. Alcobaça (1.086 golos) e Alq. Serra (1.045) lideram esta “tabela” e o Marrazes está perto (994)…
Com 5 golos no campeonato, Guga revela a ambição de “continuar a evoluir”, para almejar “outros patamares”. O que não é de estranhar, dado que provém de uma família de jogadores: o avô, Estrela, foi internacional angolano e terminou a carreira no Caldas (entre 1976 e 78) e no Nazarenos (entre 1978 e 1981); os tios Wilson e Walter brilharam na Liga; e o pai, Wagner, jogou seis épocas no Caldas (116 jogos e 8 golos), além de outros clubes.
“Eles são os meus ídolos e vou trabalhar muito para tentar seguir essas pisadas”, observa o jogador, de 20 anos, que, depois de terminar a formação nos juniores do Caldas, representou o Caldas B na época passada, mas optou por voltar a casa. “Fui bem acolhido no clube, mas queria jogar noutra divisão e sinto que fiz a aposta certa”, frisa Guga, que foi treinado pelo tio, Walter, nos juniores do pelicano. “Não é por ser meu tio, mas é um grande treinador e aprendi imenso com ele, foi um ano marcante”, remata o avançado.

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