Cruz protagonizou nos instantes finais um bom lance para o Caldas, mas o Praiense conseguiu anulá-lo
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Campo da Mata, Caldas da Rainha
Árbitro: Miguel Nogueira, AF Lisboa
Assistentes: Hugo Guerreiro e Gonçalo Freire
CALDAS 0
Natalino [3]; Militão [3], Rui Almeida (C) [3], Rony [3] e Clemente [3]; Paulo Inácio [3] e Simões [3] (Marcelo [1] 84’); Felipe Ryan [2] (Cruz [2] 74’), André Santos [3] e Farinha [2] (Januário [2] 64’); João Tarzan [2]
Não utilizados: Rafael, Cascão, Bé, Araújo
Treinador: José Vala
PRAIENSE 0
Tiago Maia; Diogo Careca, Breno Freitas e Cristiano Pascoal; Luciano, João Peixoto (C), Vitinha (Moniz 66’), Stehb e David Dinamite; Magina (Fonseca 71’) e Filipe Andrade (André Azevedo 82’)
Não utilizados: Mário Rui, Diogo Martins, Patrick Igwe
Treinador: Francisco Agatão
Disciplina: amarelo a Magina (34’), Felipe Ryan (38’), Rui Almeida (73’), Rony (76’) e Moniz (90’)
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Ainda não foi desta vez que o Caldas conseguiu vencer uma das equipas que estão acima na classificação. A vitória sobre o Praiense teria levado os alvinegros ao quarto lugar isolado e a quatro pontos do segundo. O nulo deixou, porém, os caldenses com os mesmos pontos da primeira equipa abaixo da linha de água, o que serve para perceber a curta diferença que existe neste campeonato entre o sucesso e o insucesso.
É, no entanto, curioso constatar que o Caldas não conseguiu ainda vencer nenhuma das oito equipas que estão actualmente à sua frente, sendo que já jogou com todas elas nesta primeira volta.
É fácil perceber este nulo nas Caldas. E as razões são, em boa parte, explicadas pelos argumentos acima. Houve muito respeito entre ambos os conjuntos, talvez demasiado, e tanto Caldas como Praiense deram prioridade à consistência defensiva em relação à própria capacidade para criar desequilíbrios. Isso ficou patente sobretudo na curta distância entre as linhas defensiva e de meio-campo, com a linha ofensiva mais destacada das restantes. O próprio 4-2-3-1 do Caldas surgia mascarado de 4-4-2, com o médio mais ofensivo, André Santos, a colar-se na primeira parte à posição nove, o que se por um lado ajudava a fixar os três centrais, por outro tirava capacidade ao Caldas para jogar entre linhas.
Desta forma os dois conjuntos cortavam o espaço à construção de jogo apoiado e forçavam-se mutuamente a colocar a bola directa na frente, optando quase sempre por fazê-lo pelo ar.
Desta forma, os melhores lances resultaram de esquemas tácticos. Militão vestiu a pele de finalizador e obrigou Tiago à defesa da tarde, ao minuto sete, ao desviar um livre de cabeça. E também criou sensação de perigo com um remate de ressaca de longe.
Já o Praiense esteve mais perto de marcar num livre de João Peixoto que Natalino – que esteve muito tranquilo e seguro na baliza caldense – desviou para canto.
Na segunda parte o Praiense cresceu em domínio territorial, mas foi novamente o Caldas a ficar mais perto do golo. Primeiro numa jogada individual de João Tarzan a partir da esquerda com um remate cruzado ao lado. E já na parte final o avançado serviu Cruz que trabalhou bem na linha de fundo e tentou a devolução, mas os centrais açorianos fecharam a porta.
MELHOR DO CALDAS
Simões 3
Mostrou sempre grande disponibilidade para encurtar distâncias entre as linhas do Caldas e foi responsável por anular ou atrasar muitas saídas em ataque do Praiense.
Cruz, jogador do Caldas Equipa competitiva
Jogámos contra uma equipa muito competitiva, que no ano passado foi à fase de subida e está a atravessar uma fase muito boa. Mas batemos bem, foi um jogo bastante atractivo em termos técnicos e táticos e é mais um ponto nesta caminhada. O nosso plantel é bastante equilibrado, qualquer jogador pode jogar e quem está no banco tem que estar preparado. Tentei dar o meu melhor e penso que correspondi ao que o mister queria. Aquele último lance podia ter ajudado à vitória, mas o nosso relvado é um pouco difícil, a bola não rola como noutros relvados, penso que foi uma jogada importante do jogo e com um pouco de sorte podíamos ter feito golo.
José Vala, treinador do Caldas Um ponto
Foi um jogo muito equilibrado contra uma das boas equipas da nossa série. As duas equipas respeitaram-se, tentaram manter-se equilibradas e o jogo teve poucas oportunidades, penso que o resultado se aceita. Um ponto contra estas equipas mais fortes é sempre um ponto. Pensei que se podia decidir num lance de bola parada e até tivemos alguns cantos na parte final.
Francisco Agatão, treinador do Praiense Resultado certo
Foi um jogo muito disputado, este campo da mata é muito difícil de se jogar pela qualidade do Caldas e por causa do relvado, por isso foi um jogo emotivo e com um resultado que se ajusta.
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