Começar o ano com um mergulho na Foz do Arelho é uma tradição que um grupo de amigos tem há mais de cinco décadas. Ano após ano, a iniciativa leva dezenas de pessoas – dos oito aos 80 anos – a jogar à bola no areal, antes do banho no Oceano Atlântico. No primeiro dia de 2018, numa manhã em que o sol espreitou, cerca de 30 pessoas brindaram ao novo ano depois do mergulho.
Cerca de 30 corajosos participaram este ano no tradicional primeiro mergulho do ano na Foz do Arelho. Esta é uma iniciativa do Phoz Plage que repetiu no primeiro dia do ano aquilo que faz na maioria dos domingos e feriados de cada ano: depois de uma hora de futebol entre diferentes gerações e onde reinou o convívio, o grupo dirigiu-se ao mar para um refrescante banho.
Esta é uma tradição com mais de 25 anos e que tem o futuro garantido pela participação dos mais jovens. Quem participa diz que é agradável e que custa menos do que no Verão.
Este ano o S. Pedro colaborou e durante a manhã brilhou na Foz um sol não demasiado quente, que não prejudicou o jogo, mas permitiu quebrar o frio.
O mar, esse, estava muito agitado, com ondulação forte, mas nem isso impediu os corajosos de desfrutar do primeiro mergulho do ano nas águas do Oceano Atlântico.
Antes do banho há um jogo de futebol que dura cerca de uma hora, com a paisagem do Gronho como fundo. Este ano o resultado, que é o que menos conta no meio da animação e do convívio, foi de 2-1.
Garrincha, como é conhecido no mundo da bola, faz parte do Phoz Plage quase há 40 anos. “Tenho 72 anos e sou dos mais velhos nos jogos”.
Sobre o mergulho, garante que “é impecável, vimos quentes do jogo e é fácil entrar na água”.
O grupo pauta-se pela animação e pelo convívio, mas dizem de Garrincha que é o que tem mais mau-feitio. “Temos o convívio e está tudo bem até começar a pelada, que ninguém gosta de perder”, contou, antes de desejar um feliz ano novo aos leitores da Gazeta das Caldas e “que o Caldas passe a eliminatória com o Farense!”.
Se Garrincha é dos jogadores há mais anos nestas lides, no grupo também há jovens que se iniciaram com este mergulho. É o caso de André Pinto, que começou a jogar com o Phoz Plage no Verão. “Espero que seja o primeiro de muitos anos a jogar e a ir ao banho” no primeiro dia do ano.
André Pinto tinha como hábito ir à Foz na manhã do primeiro dia do ano. “Via-os a jogar e era uma coisa que fascinava, porque são um grupo de amigos”, contou.
Sobre o primeiro mergulho do ano disse que foi “muito bom, a água estava muito quentinha, muito boa, foi melhor que em muitos dias de Verão, não houve tanto choque de temperaturas porque a água estava óptima e cá fora também estava mais frio, aconselho!”.
A terminar elogiou um grupo que fomenta o convívio, o espírito de grupo e a prática da actividade desportiva.