Cooperativismo é imagem de marca da agricultura do Cadaval

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nstalações da Adega Cooperativa de Cadaval
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A dinâmica do setor cooperativo ligado à agricultura está bem e recomenda-se no concelho do Cadaval, sendo uma verdadeira imagem de marca deste território. Conheça as três entidades mais representativas e que constituem um importante legado do tecido económico de um concelho, vincadamente, rural, mas que é capaz de reinventar essa ruralidade no século XXI.
As duas adegas cooperativas, do Cadaval e da Vermelha, no setor vitivinícola, e a Coopval – Cooperativa Agrícola dos Fruticultores do Cadaval, na fruticultura, são exemplos paradigmáticos da adaptação constante, com sucesso, à produção e comercialização nos mercados nacional e internacional. Os prémios nacionais e internacionais reconhecem essa excelência.
Inaugurada em 1969, a Adega Cooperativa do Cadaval possui uma capacidade de vinificação anual de cerca de 7 milhões de litros de vinho, sendo cerca de 65% branco, 27% tinto e 8% rosado, face reestruturação das vinhas nos últimos anos.
Respeitando todos os requisitos de higiene, segurança e qualidade alimentar, está ainda certificada pela norma ISO 22000 – Sistema de Gestão da Segurança Alimentar.
Os associados, cerca de meio milhar, possuem cerca de 800 hectares de vinha. A ACL foi constituída em 17 de dezembro de 1963, começou a laborar dois anos depois, mas só foi oficialmente inaugurada em 1971.
A ACL, para além de estar implantada no mercado nacional, com destaque para o fornecimento de grandes superfícies comerciais, tem procurado apostar na exportação. As marcas comercializadas são CONFRARIA para os vinhos, espumantes e aguardente de gama superior, ADEGA DA CONFRARIA para vinhos regionais de gama média, DACEPA e BELACEPA para vinhos de mesa e aguardente vínica velha CONFRARIA. A cooperativa orgulha-se de ter lançado o primeiro espumante com Denominação de Origem Óbidos.
Fundada em 1962, a Adega Cooperativa da Vermelha recebe as uvas de cerca de 935 associados, provenientes de cerca de 1.100 hectares de vinhas da zona. Está certificada pela norma ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade e assegura o cumprimento das boas práticas de Segurança Alimentar. Entre outros investimentos, destacam-se as duas linhas de enchimento em ‘bag in box’, um conceito de embalagem diferente com grande implantação em todo o mundo, e numa linha de enchimento de vinho em barril, num tipo de embalagem semelhante à utilizada na indústria cervejeira, uma forma inovadora com potencial em certos mercados.
Com loja ‘online’ para venda directa dos seus produtos, a ACL tem na marca MUNDUS a principal força de vendas, afirmando ser líder na venda de vinho leve. É, assim, possível ao consumidor adquirir todos os produtos produzidos, nomeadamente de vinhos regionais Lisboa, VQPRD e DOC Óbidos, espumante, aguardente, licoroso, frisante, sangria e até azeite.
Com cerca de 300 produtores associados, a COOPVAL é uma referência nacional no sector da fruticultura. Fundada em 1969, soube ajustar-se aos desafios colocados com a crescente globalização económica. Produz, armazena, embala e comercializa peras e maçãs, com destaque, obviamente, para a pera rocha do Oeste, considerada a ‘rainha’ da fruta portuguesa. É, aliás, a maior cooperativa de produtores de pera rocha.
A par da modernização da fruticultura, assegura as práticas de cultivo que respeitam o ambiente e preservam a biodiversidade. Anualmente produz cerca de 28 mil toneladas de fruta, detendo mais de seis dezenas de câmaras frigoríficas com capacidade para receber 25 mil toneladas de fruta.
As instalações ocupam uma área coberta superior a 24 mil m2, sendo certificadas e respeitando as normas internacionais de segurança alimentar e assegurando um controlo rigoroso na gestão da qualidade dos produtos.

 

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