A paixão pelos tachos e panelas que acompanham Rita Évora, proprietária do novo restaurante Kastamus (que abriu portas no dia 8 de Novembro no Bairro Azul), é o segredo para um serviço “de qualidade e gosto para todos”, como refere a empresária.
“Adoro cozinhar e adoro o contacto com o público”, diz Rita Évora, que iniciou a sua experiência profissional em secretariado onde trabalhou na área da saúde no atendimento ao público. A sua incursão pelo mundo da restauração iniciou-se por acaso.
“Eu trabalhava numa clínica de Oftalmologia e o meu marido estava desempregado e surgiu a hipótese de ele, juntamente com o meu irmão, abrirem um restaurante em Santarém, mas uns dias antes da abertura o meu irmão arranjou um emprego e o meu marido resolveu pegar naquilo sozinho. Eu durante os fins-de-semana e férias ia para lá ajudar e cozinhar”, explica a proprietária do Kastamus.
Nas Caldas, Rita Évora teve também uma sociedade na Churrasqueira Amo-te Frango, que abandonou para ter agora um “espaço próprio e diferente”, onde os clientes podem encontrar comida tradicionalmente portuguesa, com pratos diários que incluem uma sopa e um prato de peixe ou carne.
“Vamos ter peixe e porco preto para grelhar e trabalhar em paralelo com os mariscos”, conta a proprietária. Os pratos minis podem ser adquiridos por 3,50 euros e o prato normal por 4,50 euros, sendo que a sopa tem o custo de um euro.
“Quando pensei neste espaço baseei-me no querer criar um restaurante para todas as bolsas, porque para mim tem tanto valor uma pessoa que come um bife do lombo e bebe uma garrafa de vinho, como uma pessoa que come uma sopa e uma bifana no pão”, salienta Rita Évora, adiantando que “este restaurante foi feito a pensar na classe média, aquela que trabalha e come fora todos os dias, mas tem o dinheiro contado no final do mês e por isso precisa de equilibrar o seu orçamento”. No entanto, a proprietária não descurou o serviço e o espaço, que decorado de modo a ser “acolhedor e simpático, onde não há toalhas e toalhetes de papel”.
O restaurante Kastamus tem capacidade para 20 lugares sentados em mesas e mais seis ao balcão e vai estar aberto de segunda-feira a sábado com serviço de refeições ao almoço das 12h00 às 15h00 e ao jantar das 19h00 às 22h00. Ao sábado não haverá os pratos diários, mas cozido à portuguesa ou polvo assado à lagareiro em dose. Durante toda a semana haverá serviço de take-away.
A aposta nas sobremesas é também uma marca desta casa que confecciona mousse de chocolate, leite-creme e pudim flan caseiro, assim como vende torta do Algarve ou bolo de profiteroles fornecidos pela empresa “Venda Directa” sedeada na Zona Industrial das Caldas.
No primeiro dia de abertura ao público, Rita Évora teve casa cheia, facto que a proprietária atribui, não só à localização do restaurante como ao reconhecimento de que já aufere, uma vez que “ofereço sempre o melhor porque assim como estou deste lado, também eu vou a restaurantes e gosto de ser bem atendida, não só pela qualidade como a apresentação que têm no que servem”, explica.
A localização numa zona central da cidade foi um dos aspectos que levou a proprietária do Kastamus a escolher aquele espaço, que acredita não ter concorrentes na zona porque o tipo de refeições e público são diferentes, assim como a relação preço-qualidade.
Rita Évora não tenha querido revelar o montante investido no espaço.