
A Caetano Auto, representante da Toyota para a zona das Caldas da Rainha e Óbidos, mudou-se no final do mês de Outubro para a Zona Industrial das Caldas da Rainha, na Avenida Infante D. Henrique, nº 109 – antigas instalações da Mercedes. A mudança deve-se à falta de condições das infra-estruturas onde a marca funcionava em Óbidos.
Rui Marques, novo director da Caetano Auto nas Caldas e em Santarém, disse à Gazeta das Caldas que as instalações em Óbidos já não ofereciam condições para quem lá trabalhava nem para o clientes.
As novas instalações são alugadas e não é possível prever nesta altura se a nova localização poderá assumir carácter definitivo num prazo mais alargado, até porque a empresa vai manter as instalações de Óbidos.
“Temos um projecto feito para Óbidos, mas que carece de boas condições económicas para ser executado e não seria a altura propícia, por isso optámos por arrendar estas instalações e ver se os tempos melhoram”, adiantou.
As novas instalações centralizam todos os serviços prestados pela Caetano Auto: comércio de viaturas novas e usadas, e serviço de após venda.
Para começar a funcionar na Zona Industrial a Caetano Auto não precisou de fazer investimento na requalificação das instalações, mas terá que o fazer no futuro para garantir o cumprimento das normas na Toyota, assim como melhorar a sinalética e o aspecto visual do novo stand. Obras que serão feitas “com algum tempo para não perturbar o normal funcionamento das diversas valências”.
A empresa fixou-se nas Caldas com os mesmos 29 postos de trabalho que tinha em Óbidos e Rui Marques garante que os vai manter, havendo até a possibilidade de aumentar. “Poderemos vir a admitir mais um vendedor, a tendência será de crescer e não diminuir”, disse.
Quantos às perspectivas, a Toyota espera um ligeiro impulso no que falta de 2010, atendendo às campanhas que duram até final do ano, quer nos ligeiros de passageiros, quer nos comerciais, mas também pela nova visibilidade conquistada. “É um local óptimo e esperamos que potencie as vendas porque é disso que a empresa vive”, disse Rui Marques.
Para 2011 as perspectivas não são tão boas. “Com o final do incentivo ao abate, a subida do IVA e o aumento do Imposto Automóvel na ordem dos 3,5%, tudo indica que 2011 seja pior, mas não quero que seja motivo para baixarmos os braços pois temos que trabalhar mais para atingir os objectivos da administração”.