Acessibilidade da cultura em debate no Politécnico de Leiria

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A importância da acessibilidade da cultura e dos museus está hoje em debate nos Ciclos de Inclusão do Politécnico de Leiria. O evento decorre a partir das 19h00, em formato online.

“Tod@s ao Museu” é o mote da próxima sessão do INclusive – Ciclos de Inclusão, promovido pelo mestrado em Comunicação Acessível da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Politécnico de Leiria, que decorre via plataforma Zoom.

“Esta sessão pretende alertar para a importância da acessibilidade da Cultura, nomeadamente dos museus, no sentido de sensibilizar todas as pessoas enquanto seres individuais e elementos da sociedade, independentemente da sua condição física, idade, nacionalidade, entre outros aspetos”, explicou Isabel Perdigão, uma das moderadoras do encontro.

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“O INclusive não poderia deixar de trazer este tema a discussão, uma vez que os museus devem ser acessíveis a todos os públicos. Essa é uma das nossas missões e, felizmente, já temos algumas instituições acessíveis e a trabalhar para estarem adequadas a todos aqueles que as querem visitar”, refere Sónia Santos, também moderadora desta quinta sessão dos Ciclos de Inclusão.

A sessão conta com as intervenções de Viviane Sarraf, fundadora e consultora da empresa social Museus Acessíveis, e Virgínia Gomes, conservadora do Museu Nacional de Machado de Castro, que vão mostrar a sua perspetiva sobre o tema e partilhar projetos neste âmbito.

Com um vasto currículo na área, Viviane Sarraf tem formação avançada nas áreas da museologia, comunicação e semiótica. É investigadora do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo e coordena o Grupo de Estudo e Pesquisa de Acessibilidade em Museus (GEPAM). Leciona em diferentes programas de pós-graduação na área da Acessibilidade Cultural e é membro do Conselho Deliberativo do Parque Cientec-Universidade de São Paulo. A convidada atuou, ainda, como curadora do Centro de Memória Dorina Nowill da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Com formação em História da Arte, Virgínia Gomes especializou-se em comunicação aumentativa em museus, junto de pessoas com demência. É conservadora das coleções de Pintura, Desenho e Gravura do Museu Nacional de Machado de Castro, em Coimbra, desde 1993, tendo produzido investigação e comissariado exposições em diferentes áreas e com diversas equipas. A oradora tem participado em grupos de trabalho e promovido parcerias com a comunidade local, regional, nacional e internacional. Entre os projetos que coordena, com vista à acessibilidade integrada em museus, destaca-se o programa “EU no musEU”, para pessoas com demência e seus cuidadores informais, criado em 2011, distinguido e referenciado por organismos da sociedade e da cultura em Portugal e na UE e já replicado em Viseu, em 2018.

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