O ato psicológico em empresas ou organizações

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noticias das Caldas
| D.R.
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O ato psicológico é, em si, um ato de coragem, ao aceder naquele que é a mente das pessoas, seja de uma pessoa, um par, uma equipa, uma organização.
Porém, em todas estas estruturas ou níveis de identidade existe uma dimensão psicológica, desde a inerência da psique individual, seja cultura e clima de uma empresa.

Este ato, de aceder à dimensão que vê além dos olhos, sendo um ato de coragem, é também um ato de grande responsabilidade. A informação que se recolhe é de extrema importância – para não dizer de importância vital – para a gestão e para o futuro, sustentabilidade e desenvolvimento de empresas, por exemplo.
Há hoje em dia cada vez mais empresas que procuram estes serviços especializados para atuarem sobre situações que identificam, como a gestão de conflitos, a comunicação entre pessoas e equipas, e a liderança. Porém a intervenção sobre estes casos pode ter consequências muito significativas para a empresa, incluindo alterações estruturais.
Existem escassos casos disto em Portugal e a Ordem dos Psicólogos Portugueses tem procurado alertar para esta dimensão do trabalho nas organizações. Verifica-se que este trajeto é cada vez mais sentido como pertinente pelas empresas, embora não haja um conhecimento suficientemente claro do que um psicólogo pode realmente ajudar. Seja em que situação for, um dos primeiros benefícios é dotar as organizações com pessoas mais qualificadas enquanto membros da equipa – seja lideres ou liderados – principalmente pela aprendizagem que é realizada, nomeadamente através de experiências de role-play ou real-play e reflexão em torno de exercícios de aplicação prática e exemplos.
A Psicologia do Trabalho e das Organizações tem vindo a atuar sobre diversas questões, como a preparação de pessoas para cargos de chefia, o acompanhamento de competências específicas em determinados colaboradores, a aprendizagem de competências transversais como a comunicação eficaz, a escuta ativa ou o feedback, a tomada de decisão sobre situações estratégicas, como a entrada ou a saída de colaboradores, e até a gestão de situações inesperadas, como momentos específicos de crise.

Mara Castro Correia
Coach, consultora e psicóloga do trabalho e das organizações
maracastrocorreia@gmail.com

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