A estabilidade do novo ciclo autárquico ditou que a estratégia do presidente reeleito Henrique Bertino, do Grupo de Cidadãos Eleitores por Peniche, passasse por um acordo pós-eleitoral com o PS, pois venceu novamente sem maioria absoluta. Ao contrário do primeiro mandato, agora há uma maioria no executivo, entre os independentes e os socialistas, com quatro eleitos. Ângelo Marques, também líder da Concelhia do PS, acompanhado por Ana Batalha, integram o executivo enquanto vereadores em regime de permanência com atribuição de pelouros. A lista vencedora da ‘Árvore’ integra, ainda, Afonso Clara. A oposição é constituída, nos próximos quatro anos, pelos dois vereadores do PSD, Filipe Sales e Cristina Leitão, e pela vereadora comunista Clara Abrantes.
Após a tomada de posse dos novos eleitos autárquicos, que decorreu numa cerimónia realizada no passado dia 15, sexta-feira, Henrique Bertino justificou o acordo político com o PS em nome do desenvolvimento do concelho. Num executivo com quatro forças políticas, esta aliança “é fundamental, para trabalhar em prol das suas gentes”, acrescentando que “mais importante do que os partidos, são as pessoas e os projetos que querem realizar”.
O PS, através de Ângelo Marques, justifica a coligação pós-eleitoral pelo “espírito cívico de serviço ao bem comum”, defendendo que, “neste tempo de grande dificuldade e exigência, mas também de oportunidades para o concelho, assume as suas responsabilidades e garante a todos os habitantes que não vão poupar a esforços para ir ao encontro dos seus anseios e das suas preocupações”.
O acordo entre GCEPP e PS permitiu outra maioria na Assembleia Municipal. O vencedor Joaquim Raúl Farto foi eleito presidente da mesa. Acompanham-no os secretários Inês Lourenço e Mário Mamede, da lista dos independentes. ■