O deputado municipal sucede a Hugo Oliveira como presidente da Concelhia das Caldas do PSD. O dirigente pretende fazer um mandato de continuidade, com enfoque na preparação das autárquicas de 2021
Daniel Rebelo foi eleito, no passado sábado, presidente da Comissão Política Concelhia da Caldas do PSD. O ex-vice-presidente apresentou-se a votos, encabeçando uma lista única. Sucede a Hugo Oliveira, que já exerceu três mandatos (o limite previsto nos estatutos) e que é, agora, vice-presidente, juntamente com Tinta Ferreira.
A Concelhia conta, ainda, com João dos Reis como secretário-geral e Paulo Ribeiro como tesoureiro. Maria da Conceição Pereira, Pedro Marques, Paulo Espírito Santo, João Frade, Filomena Rodrigues, Jorge Varela, Rui Constantino e Rui Jacinto são vogais. A presidir à mesa do plenário mantém-se Fernando Costa, que tem como vice-presidente Miguel Goulão e secretária Ana Zita Gomes.
De acordo com o novo presidente do PSD/Caldas avizinha-se um mandato de continuidade. No próximo ano haverá eleições autárquicas e um dos principais objetivos será a preparação do dossiê. “Ainda não iniciámos o processo das autárquicas, vamos cumprir o calendário que o PSD nacional apresentar” referiu Daniel Rebelo, lembrando que antes terão lugar as eleições presidenciais, tendo o PSD já anunciado que irá apoiar a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa.
Estrutura social-democrata pretende ser pró-ativa na procura de soluções para intervir na sociedade e território durante este período e no pós-pandemia. Com os olhos nas autárquicas
A estrutura irá também fazer uma “reflexão interna” sobre a necessidade de aumentar a participação dos eleitores nas autárquicas do próximo ano. Daniel Rebelo realça que, devido à pandemia, as reuniões políticas agora têm de ser feitas de forma virtual, não sendo tão inclusivas como no passado.
“O PSD tem a tradição de reunir muito regularmente nas Caldas, com encontros de porta aberta. Hoje as reuniões são mais regulares, mas o grupo não é tão heterogéneo”, exemplifica. Considera, por isso, que “é importante que o PSD saiba acompanhar a evolução das ferramentas que estão hoje ao dispor dos políticos para não deixar de estar em contato permanente com as populações”.
O novo presidente defende ainda que a Concelhia social-democrata deve ser pró-ativa na procura de soluções para intervir na sociedade e território durante este periodo e no pós-pandemia. “Temos de começar a olhar para a necessidade de reerguer o tecido económico e no apoio social, que terá cicatrizes na luta contra a doença”, concluiu.