Deputados municipais inteiram-se da situação do CHO

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O CHO começa a registar “alguma recuperação” da lista de espera de consultas e cirurgias, mas o Serviço de Urgência (SU) continua a ser motivo de preocupação, explicou António Curado, coordenador da quarta comissão, dando conhecimento da reunião que tiveram com o conselho de administração daquele centro hospitalar.
Os problemas no SU prendem-se com a incapacidade de encaminhamento dos doentes internados, tendo de permanecer naquele serviço. De acordo com António Curado, concluíram que “há uma excessiva dependência de prestadores de serviços externos”, informou o membro da Assembleia Municipal, especificando que, no atual modelo, o CHO precisa de 370 mil horas de prestação de serviços médicos nas Urgências, das quais apenas 74 mil horas são realizadas por médicos da casa. Quer isto dizer que “80% das horas são realizadas por médicos tarefeiros, prestadores externos, o que é um handicap grande para a organização para esta unidade hospitalar”, explicou.
A questão da falta de médicos também foi abordada na reunião, tendo a administração explicado que nos anos anteriores foram ocupadas menos de metade das vagas abertas para médicos especialistas e que aguardam ainda os resultados para as 24 vagas abertas este ano. De acordo com António Curado “não foi escamoteado” o risco que existe de haver algum encerramento, como já aconteceu nas Urgências das Caldas e Torres Vedras, alternadamente.
Na abordagem ao Plano Diretor Hospitalar, que ainda está em fase de estudo, os membros da comissão mostraram a sua preocupação em saber se este integra investimentos nas atuais instalações, mas também “articulados com a perspetiva de um novo hospital no Oeste”.■

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