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Uma aposta no crescimento económico, respostas sociais, descentralização e uso das tecnologias ao serviço da população, são objetivos do novo executivo, cuja tomada de posse decorreu a 17 de outubro

Criação de um dispositivo de medidas para acelerar o crescimento económico, reinventar a intervenção social e implementar um novo modelo de gestão territorial. Estas são as três grandes linhas orientadoras da gestão da autarquia, que Filipe Daniel considera fundamentais num período pós pandemia e que conta desenvolver durante o mandato que agora começa. No seu discurso de tomada de posse, o novo presidente da Câmara de Óbidos assumiu o mandato como a renovação de um período dentro do ciclo de governação do PSD, que continuará a “inspirar-se no que tem sido o ADN da governação nos últimos 20 anos”.

Filipe Daniel diz que mandato será inspirado no que tem sido a governação PSD

Filipe Daniel destacou o investimento feito pelos executivos anteriores na educação e no Parque Tecnológico, mas também a aposta no desenvolvimento social e comunitário e a agenda da saúde e bem-estar, e a afirmação da marca Óbidos, agendas que têm afirmado o concelho e que a sua equipa irá dar continuidade. Perante uma sala repleta, o novo edil deixou ainda a garantia de rigor nas contas e de uma gestão cuidadosa.
Fernando Jorge, reeleito presidente da Assembleia Municipal, manifestou o desejo de que este órgão se torne cada vez mais próximo dos cidadãos, através da realização de reuniões descentralizadas por todas as freguesias, assim como de um maior contato com os jovens que frequentam o ensino secundário. A criação de mais comissões ou grupos de trabalho, o fomento do debate de temas importantes para o concelho e a aposta em novas tecnologias ao serviço da Assembleia são outros dos objetivos.
Durante a cerimónia tomaram ainda a palavra os representantes dos partidos com representação neste orgão. Sílvia Correia, eleita pelo PCP, manifestou o desejo de que o trabalho produzido por este órgão autárquico “dignifique e saia dignificado perante o povo do concelho”. A deputada comunista reconheceu que o seu partido não atingiu os objetivos em termos de votação, mas garante que continuarão a sua intervenção e espera que, “apesar de ser a mesma força política no poder, algo de mais concreto seja feito para resolver os problemas da população, que já se arrastam há tantos anos”.
José Marques, eleito pelo Chega, defendeu que é necessário olhar para todo o concelho, e não só para a vila, dotando-o das “mesmas regalias, meios, equipamentos sociais, ruas arrumadas e espaços ajardinados”. O eleito deputado garantiu que “não pretendem fazer guerras” mas sim contribuir com as suas ideias para o bem de Óbidos.
Também Pedro Maldonado Freitas (PS) destacou que, passado o período eleitoral, é tempo de cada uma das forças eleitas, dentro das suas convicções, lutar pela melhoria das condições de vida da população do concelho. “Será uma oposição de trabalho, de procura de concertação e de busca dos interesses do concelho, que é no fundo aquilo que nos une dentro das nossas diferenças”, resumiu o líder da bancada socialista.
Em representação da bancada do PSD, Luís Miguel Oliveira pediu união em prol do desenvolvimento de Óbidos e deixou a garantia de que poderão contar, da parte desta bancada, “com uma atitude diferente, com arrojo e ideias, assim nos possam escutar”. Considera também que os deputados municipais devem ter um outro papel social, de agentes no conceito social, “viver verdadeiramente o concelho para poder discutir os assuntos”, concluiu. ■

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