Depois de um resultado histórico pela negativa, o CDS-PP encontra-se numa fase complicada. É que a descida de votos tem implicações no valor da subvenção que o partido recebe do Estado e nas comparticipações financeiras, o que o obriga a controlar as despesas.
O Jornal Económico noticiou recentemente que o partido ponderava encerrar sedes que não são sua propriedade e despedir funcionários, até porque a dívida deve rondar os 2 milhões de euros.
No caso das Caldas, onde a histórica sede na Rua das Montras é alugada, a concelhia transmitiu à Gazeta das Caldas que não está a equacionar o encerramento.
João Forsado Gonçalves disse a este jornal que os militantes vão “fazer tudo para manter a sede neste local, pelo factor histórico de ser a nossa sede desde 1974”.
O dirigente confirmou à Gazeta que a direcção nacional do partido vai deixar de assumir o pagamento da renda daquele espaço e que essa obrigação passa a ser da estrutura local.
Só que essa mudança cria novos desafios, nomeadamente a necessidade de encontrar formas de financiamento que permitam pagar a renda todos os meses. “É um assunto que está a ser estudado e há várias ideias, mas ainda não está definido”, esclareceu.
A nível distrital a maioria das sedes são arrendadas. Excepções são a sede do Bombarral, que pertence ao partido e a de Leiria, que é cedida pelo município.