O desporto caldense continua em alta. No passado fim-de-semana vários caldenses conquistaram títulos nacionais em modalidades tão distintas como o atletismo, o ténis e o tiro com arco.As equipas do Clube de Ténis das Caldas da Rainha está a colher bem os frutos das infra-estruturas de que é dotado para atrair jovens tenistas nacionais e até estrangeiros, que se querem impor nesta difícil modalidade. Como resultado, conquistou dois títulos nacionais de Sub 14, em masculinos e femininos, e ainda um honroso segundo lugar nos Sub 16 femininos.No tiro com arco o trabalho persistente do MVD e do Paradense também geraram bons resultados. Enquanto o MVD foi campeão nacional por equipas, o Paradense conseguiu dois títulos individuais, no escalão de cadetes femininos por Joana Ribeiro e em veteranos por José Manuel Santos.Mas é um grupo de jovens atletas que merece maior destaque. Uma geração de ouro que se iniciou no Arneirense e ano após ano vai subindo os seus registos e nas hierarquias nacionais. A encabeçar este grupo está Eva Vital, que em grande forma conquistou quatro títulos nacionais em duas semanas, um absoluto e três de esperanças, afirmando-se aos 20 anos já como uma das melhores velocistas nacionais de todos os tempos. Para além da Eva, também Susana Santos e Tiago Silvestre conseguiram títulos nacionais e mais algumas medalhas.Este lote de atletas, em que se tem ainda que incluir Liliana Viana, Ana Mafalda Ferreira, Miriam Tavares, Ana Vasconcelos, Ivo Vital e Bruno Ferreira, encontra-se espalhado por clubes como o Benfica, o Marítimo ou GD Estreito, mas continuam a treinar nas Caldas, mesmo estudando em locais mais distantes.Zé Povinho dá os parabéns a todos estes atletas e a muitos outros que não mencionou agora, mas que espalham as qualidades dos desportistas caldenses um pouco por todo o lado. No que diz respeito ao Desporto, é caso para dizer que Caldas da Rainha está de parabéns.
As autoridades policiais desempenham um papel ingrato, por vezes incompreendido pela população. Não raras vezes são acusadas de arrogância e autoritarismo, e outras vezes de displicência e desinteresse pelos problemas que lhe são apresentados.Contudo, têm uma missão essencial e crucial na sociedade moderna, cada vez mais agressiva e palco de conflitos de partes anónimas, ao contrário de há algumas décadas quando esses conflitos eram provocadas por gentes conhecidas e geralmente vizinhas.Mas o que se passa com o Comando Distrital da PSP de Leiria, é bem fruta deste tempo, de gente que trabalha para a comunidade, mas que tem ideias sobre o interesse comum que deixa muito a desejar.Durante muitos anos era vulgar o jornalista dirigir-se à esquadra da PSP para saber as ocorrências que tinham sido comunicadas durante a semana, a fim de dar conhecimento desses factos à comunidade, numa função preventiva e formativa.No entanto, o Comando Distrital de Leiria da PSP passou a coordenar e a centralizar toda essa informação, impedindo que localmente cada comando concelhio partilhe a informação com os jornais.Como se não bastasse, esse mesmo comando passou a filtrar a informação, passando a dar apenas as notícias que no seu critério acha mais aconselháveis, escondendo aos leitores e aos cidadãos que pagam os seus impostos (de onde saem os dinheiros que lhe pagam os salários), os assaltos e outros crimes que podem dar uma imagem menos boa da sociedade.Ora isso não está correcto porque se trata apenas dos acontecimentos que, quer queiram ou não, ocorreram no seio da mesma comunidade e que ela tem o direito de saber.Não pode, pois, Zé Povinho concordar com esta prática que lhe faz lembrar as de uma censura indirecta, uma vez que assim se condiciona a informação.