Alcobaça lança primeira pedra do multiusos

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Obra de 4,5 milhões de euros arrancou em abril e deve estar terminada em final de 2022. Projeto pretende servir a região

A câmara de Alcobaça assinalou, na passada segunda-feira, o arranque formal da empreitada do Pavilhão Multiusos, com o lançamento da primeira pedra de uma obra que se iniciou em abril e deve estar pronta no final de 2022.
Trata-se de um investimento de 4,5 milhões de euros que assenta na requalificação do antigo MercoAlcobaça e que integra uma intervenção mais alargada na entrada Norte da cidade, que beneficia da requalificação da Avenida Prof. Eng. Joaquim Vieira Natividade e do avanço do projeto de mobilidade suave do Alcoa, que tem início na Fervença.
O Multiusos vai permitir a realização de eventos culturais e desportivos, com uma grande aposta na realização de congressos e eventos. Passará, também, a receber a Feira de São Bernardo, que até aqui se realizava no MercoAlcobaça.
O equipamento disporá de duas bancadas amovíveis com 950 lugares sentados, sendo disponibilizados mais 1.276 lugares na plateia. Com as bancadas abertas, a nave poderá albergar até 2.226 lugares sentados. Com as bancadas recolhidas, a área livre permite a realização de exposições e concertos ou outros eventos com os lugares em pé, podendo o recinto receber 5.400 pessoas.
Para o presidente da câmara, o Multiusos beneficiará de “uma localização privilegiada no centro do país”, com bons acessos, pelo que será uma estrutura que ficará “ao serviço da região e não apenas de Alcobaça”, servindo como alternativa a Lisboa.
“Será uma sala de espetáculos para a cultura, um recinto desportivo e congressos internacionais”, frisou Paulo Inácio, satisfeito pelo facto de a autarquia passar a dispor de “um espaço condigno” para a realização das festas da cidade.
“Acabaremos com esta vergonha de ter a Feira de São Bernardo num espaço sem patamares mínimos”, frisou o chefe do executivo municipal, que está a completar o terceiro mandato na autarquia.
Do antigo MercoAlcobaça aproveitou-se a estacaria, o que permitiu “uma poupança considerável” de custos, salientou Paulo Inácio, revelando, ainda, que as colunas em ferro instaladas na rotunda na antiga estrada da Nazaré vão ser retiradas e devolvidas ao Mosteiro.
Na apresentação do projeto, o arquiteto Helder Delgado destacou o facto de o revestimento do pavilhão, cuja obra foi comparticipada por fundos europeus em 85%, recorrer a materiais da região, como a pedra calcária, o vidro e o metal. ■

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