
“Como é para ti a escola do futuro?” Foi esta a pergunta que a associação EPIS – Empresários pela Inclusão Social – lançou e à qual responderam centenas de alunos do 3º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, em representação de dezenas de escolas e agrupamentos de escolas do país.
Para Beatriz Norte, Cláudia Constantino, Mariana Henriques, Raquel Rocha e Rita Pereira, alunas do 9.º ano do Agrupamento de Escolas de Santa Catarina, o estabelecimento de ensino do futuro deverá ser tecnológico (em que a tecnologia surge ao serviço de alunos e professores), sustentável (pois o planeta tem recursos limitados) e adaptado (para que todas as pessoas, independentemente das suas características, tenham igualdade de oportunidades).
Foram estes os três aspectos que as estudantes defenderam, numa primeira fase, na sede da EPIS, em Lisboa, perante um júri rigoroso. No dia 18 de Março foram apresentados seis trabalhos, em representação de outras tantas escolas. O júri seleccionou três, os vencedores, cujos autores apresentaram e defenderam na 1.ª conferência da EPIS, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, a 6 de Abril, perante individualidades como Marçal Grilo (administrador da Gulbenkian), Suzana Toscano (em representação do Presidente da República) e António Pires de Lima (presidente da Direcção EPIS).
Os três trabalhos premiados foram produzidos por alunos da Escola Secundária com 3.º Ciclo Joaquim de Carvalho (DREC), da Escola Profissional Gustave Eiffel – Venda Nova (DRELVT) e pelas cinco alunas já referidas da Escola Básica Integrada com Jardim-de-Infância de Santa Catarina (DRELVT).
Os vencedores receberam como prémio, livros e material informático para as escolas e um netbook. Os materiais foram entregues pela ministra da Educação, Isabel Alçada, e pelo presidente da Direcção EPIS, António Pires de Lima.