Operação envolveu equipas e meios operacionais de emergência dos 12 concelhos de toda a região Oeste
Uma colisão rodoviária de dois automóveis, seguida de abalroamento por um comboio e um incêndio rural de grandes dimensões provocado por uma das viaturas, foi o cenário que serviu de teste do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil do Bombarral na noite de 27 para 28 de junho na EN8 e Linha do Oeste, junto à povoação de São Mamede.
Coordenado pelo Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Oeste, o EMERGEX’25 foi um dos maiores exercícios de âmbito municipal realizado nos últimos anos na nossa região, tendo estado envolvidos mais de 20 entidades e 215 pessoas, entre operacionais, técnicos, ‘staff’, animadores, figurantes e outros voluntários.
O exercício contou com a participação dos 12 Serviços Municipais de Proteção Civil e dos 16 Corpos de Bombeiros do Oeste e, ainda, dos sapadores florestais, contando com mais de 40 viaturas.
Segundo referiu à Gazeta das Caldas o comandante sub-regional do Oeste da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Carlos Silva, este exercício permitiu testar o plano municipal recentemente aprovado, “para tentar identificar algo que não esteja tão bem e que não se adapte à realidade do Bombarral, para que se possa melhorar”. O exercício obrigou que, no final, o presidente de câmara Ricardo Fernandes convocasse a Comissão Municipal de Proteção Civil para ativar o plano, que se realizou durante a madrugada com todos os parceiros na sede da associação local, para decidir o que fazer quanto aos diversos problemas causados pelo simulacro. Entre as decisões tomadas destacam-se os realojamentos de pessoas devido ao incêndio, deslocação de animais, avaliação das habitações danificadas pelas chamas, entre outras.
Para Sérgio Morais, coordenador municipal de Proteção Civil do Bombarral, a preparação deste simulacro levou seis meses, a gradecendo o envolvimento de todos os intervenientes. “O exercício decorreu bem e agora, até final de julho, todas as entidades farão um relatório para o Serviço Municipal de Proteção Civil, em que faremos uma compilação das lições aprendidas, para depois incluir no novo processo de planeamento do plano”, disse o responsável à Gazeta das Caldas.