Também em Torres Vedras o funcionamento do Centro Hospitalar do Oeste tem provocado queixas, como relata o nosso colega Badaladas na sua edição de 17/11/2017. Num artigo intitulado “Centro hospitalar não satisfaz torrienses” é referido que “nos últimos tempos o tema tem sido por diversas vezes abordado, quer em reuniões políticas, em campanha eleitoral ou até por desabafos espontâneos de rua”.
O jornal relata que na primeira reunião da Assembleia Municipal de Torres Vedras após a tomada de posse dos novos órgãos, o hospital voltou a estar em destaque na discussão política. E relata o testemunho do deputado do PSD, Sousa Lopes, que ao acompanhar o seu pai ao hospital, “deu conta que não existe qualquer tipo de diferenciação entre doentes, ou seja, os doentes internados com doenças infecciosas partilham do mesmo espaço que os de menor gravidade”.
O deputado testemunhou ainda que “as terapêuticas são executadas com dificuldade, a estrutura física está caótica e o director clínico encontra-se nas Caldas da Rainha”. Sousa Lopes frisou “a falta de organização e a necessidade urgente de haver uma remodelação das instalações existentes, salvaguardando que nada tem contra os profissionais que lá trabalham”.
Sendo conhecidas também as queixas dos penichenses em relação ao funcionamento do seu hospital, é caso para dizer que o CHO é hoje uma entidade controversa e pouco apreciada.
C.C.