Comissão de utentes do Hospital com novos elementos

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Untitled-20José Carlos Faria e Paulo Freitas são os novos elementos da Comissão de Utentes “Juntos pelo Nosso Hospital”, escolhidos durante a assembleia de utentes que se realizou a 11 de Junho no auditório da Câmara.
Na sequência desta reunião, em que saíram cinco elementos mais antigos, a comissão vai eleger um novo porta-voz e coordenador, depois da saída do anterior, Jaime Neto.No início da reunião, o porta-voz fez um balanço das actividades realizadas durante o último ano, com destaque para a apresentação dos resultados do inquérito de satisfação realizado aos utentes do hospital das Caldas.
Na comissão mantêm-se Paulo Vaz, Ana Voigt, Luís Botelho e Nicola Henriques. Também o anterior coordenador, António Curado, deixou de fazer parte da comissão executiva, mas aceitou continuar como colaborador. António Gonçalves, Joaquim Urbano, Miguel Miguel e Helena Carvalho passaram a integrar a comissão como colaboradores.
Durante a reunião, que durou cerca de três horas, foram discutidos vários cenários propostos pelos intervenientes, desde a extinção pura desta comissão até à constituição de uma associação com uma abrangência para todo o Oeste. Todas estas questões ficaram em aberto para se discutir no âmbito da nova comissão, a qual decidirá, na sua próxima reunião, qual será o novo porta-voz e coordenador.

UTENTES COM “POUCA EXIGÊNCIA”

A comissão considera que “há um espírito de pouca exigência da parte dos nossos cidadãos em relação aos cuidados de saúde hospitalar”. Esta é uma das conclusões do inquérito de satisfação aos utentes do Hospital das Caldas da Rainha, realizado por esta comissão durante o mês de Maio e na qual foi auscultada a opinião de um pouco mais de 300 pessoas. A maior parte são frequentadores assíduos do hospital e predominantemente do sexo feminino (62%). A faixa etária predominante no inquérito é entre os 35 e os 75 anos (72%).
Uma das principais conclusões é que a deslocação ao hospital é feita através de viatura privada pela grande maioria das pessoas (80%) e daí que uma das principais queixas seja as dificuldades de acesso e de estacionamento.
As outras queixas referem-se ao tempo de espera pelas consultas da especialidade, tanto na marcação como no atendimento no próprio dia e há também quem se refira à falta de brio de alguns profissionais (médicos, enfermeiros e administrativos) ainda que, genericamente, considerem a assistência médica e de enfermagem razoável ou boa.
Os utentes também consideram razoáveis as instalações e as condições de segurança e, ainda que haja quem considere muito más as condições de permanência no Serviço de Urgência, genericamente as pessoas consideram-nas razoáveis. No entanto, Jaime Neto destaca que o inquérito foi realizado quase totalmente no espaço das consultas externas, o que poderá ter enviesado algumas das respostas.
Quanto à criação do Centro Hospitalar do Oeste e à fusão de Hospitais há uma tendência ligeira para considerar que as coisas pioraram com a fusão, expressando algumas pessoas o receio da perda de valências.
Por outro lado, os inquiridos dão mostras de não conhecer a realidade física dos novos hospitais que circundam o Oeste (Loures, Vila Franca de Xira, Santarém, Leiria) dado não reconhecerem grandes diferenças entre as condições do Hospital de Caldas da Rainha e desses hospitais.

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Pedro Antunes
pantunes@gazetadascaldas.pt

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