O presidente da Câmara de Rio Maior enviou, esta segunda-feira, uma carta ao primeiro-ministro, apelando para que o governo reavalie as condições estipuladas para o concelho, garantindo que este cumpre os critérios necessários para se manter no nível de desconfinamento em que se encontrava na última semana.
Na carta, Filipe Santana Dias alerta para a clara redução de casos no concelho, que na semana passada contava com 191 casos ativos por cada 100 mil habitantes.
Rio Maior, que nos últimos 15 dias, efetuou mais de 3000 testes, em ações dirigidas à população em geral, às comunidades escolares e às empresas, conta atualmente com apenas 23 casos ativos, que segundo o presidente da autarquia é “um número que, não permitindo perder o foco neste combate, não será de todo tão gravoso como as medidas que atualmente são impostas”.
No comunicado, é proposta, ainda, a alteração das medidas de avaliação da situação de risco nos concelhos, nomeadamente uma periodicidade mais curta das avaliações, a elaboração de um relatório da tendência evolutiva da pandemia e a avaliação da densidade populacional.
Rio maior, Odemira, Portimão e Moura são os 4 concelhos obrigados, pelo governo, a recuar nas condições impostas para combater à Covid-19, porque apresentam, pela segunda avaliação quinzenal consecutiva, um número superior a 240 casos por 100 mil habitantes. Neste patamar, serão aplicadas medidas como o encerramento de esplanadas, ginásios, museus, monumentos, proibição de feiras e mercados, entre outras.