Doze mil pessoas na Praça 25 de abril para ouvir os GNR

0
155
Os músicos provaram em palco que a experiência é um posto
- publicidade -

Dia da Cidade teve vários concertos. O principal compôs a Praça 25 de Abril para ouvir decanos da música pop rock

É sempre um mar de gente que se junta no serão de 14 de maio, na Praça 25 de Abril para ouvir a proposta musical das Festas da Cidade. Este ano e segundo a organização foram 12 mil as pessoas que assistiram ao concerto do Grupo Novo Rock, os GNR, banda que possui a longa carreira de 45 anos.

O tempo ajudou, não faltaram as tradicionais barraquinhas das farturas e alguns estabelecimentos comerciais, em volta da praça, prepararam-se para receber o habitual público que dá corpo e alma aos festejos dos Dias da Cidade.
Ao vivo, Toli César Machado, Rui Reininho e Jorge Romão regressaram às Caldas para partilhar as canções que fazem parte da história da música portuguesa e que também marcam a vida de muitos portugueses.

- publicidade -

“Morte ao Sol”, “Popless”, “Mais vale nunca” ou “Vídeo Maria” foram algumas das canções entoadas pelo vocalista e muitas foram também acompanhadas pelo público no refrão.
“Dunas”, “Efetivamente”, “Pronúncia do Norte” e “Mais Vale Nunca” foram alguns dos temas mais conhecidos que foram interpretados pela banda e acompanhados por gente de várias idades. Muitos assistiram à atuação na primeira fila e mostraram apreço pela banda, fundada em 1980 e que possui 12 álbuns de originais, quatro colectâneas e ainda dois discos ao vivo.

Em palco, os GNR mostraram porque é que são uma das referências do Pop-Rock nacional. Rui Reininho foi interagindo com o público, e mandando “um beijo” para o recentemente falecido, o cantor Marco Paulo. E depois ainda acrescentou: “E para o Nininho também!”. Referiu-se também a André Ventura que se sentiu mal durante a campanha eleitoral tendo afirmado: “é muito fraquinho!” E isto comparando o dinamismo do próprio vocalista pois “já tenho 70 anos, filho!”.

Já no final da atuação, o presidente da Câmara e vereadora da Cultura subiram ao palco para oferecer uma peça de cerâmica à banda. Quem recebeu e desembrulhou a peça foi Rui Reininho, que logo a mostrou: uma figura de movimento que representa um polícia, numa alusão ao facto do grupo também se designar GNR. E garantiu à despedida : “I’ll be back!” (Eu regressarei”, como afirma o famoso robot exterminador).

A primeira parte foi assegurada pelo grupo caldense Outsiders que trouxe covers do mundo do pop rock internacional.

O edil caldense estabeleceu ainda uma ligação ao tema “Dunas” para recordar que as que existem em Salir do Porto “e que são das maiores da Europa”.

Seguiu-se o espetáculo de fogo de artifício, no cimo do edifício dos Paços do Concelho, que durou vários minutos e que este ainda contou com a inclusão de laser.

Segundo Vítor Marques, o município gastou 85 mil euros com as várias iniciativas de animação. “Este ano quisémos dar oportunidade aos jovens e aos grupos locais”, disse o edil caldense. A 15 de maio, a atuação do grupo Jogralesca que trouxe canções do tempo da Rainha D. Leonor à Igreja do Espírito Santo.

À noite, de novo na Praça 25 de Abril, foi a vez da Banda Comércio e Indústria atuar na Praça 25 de Abril e que acompanhou várias vozes de jovens caldenses que fazem os circuitos dos bares ou que integraram programas de televisão de talentos. Atuaram Ana Cristina, Carlos Caldas, Duarte Dias, Francisca Coutinho, João Amaral, Júlia Valentim e Vanessa Alexandra e também houve músicos convidados. “Horto Sereníssimo”, de Eurico Carrapatoso, foi interpretado por Angélica Neto, António Carrilho, Jenny Silvestre, e pelo Grupo Vocal Olisipo, foi apresentado a 16 de maio, na Igreja de N. Sra do Pópulo.
No ano 2000, o Conservatório de Música das Caldas encomendou ao compositor Eurico Carrapatoso obra que agora assinalou o seu 25º aniversário e que evoca a fundadora e Rainha Dona Leonor.

- publicidade -